CBD e dores articulares

CBD, abreviação de canabidiol, é um composto ativo encontrado na planta de cannabis. O CBD da maioria dos produtos vendidos é extraído do cânhamo, uma variedade de cannabis que contém apenas vestígios (até 0,3%) de THC, o composto psicoativo da maconha. Assim, o CBD não é intoxicante, apesar de algumas pessoas relatarem alguma sonolência.

Estudos em animais sugerem que o CBD tem propriedades analgésicas, antioxidantes e anti-inflamatórias (Atalay et al., 2020). Curiosamente, algumas pessoas com artrite que experimentaram o CBD, mas não todas, relataram alívio perceptível da dor, melhora do sono e/ou redução da ansiedade. Isto é importante pois muitas pessoas tornam-se dependentes de medicamentos opióides. O CBD é uma alternativa para a redução destas drogas em pacientes com dor crônica.

Pesquisas avaliando a segurança do CBD estão em andamento. Até agora, nenhuma preocupação séria de segurança foi associada a doses moderadas. Contudo, o CBD pode interagir com alguns medicamentos comumente tomados por pessoas com artrite. Por isso, não utilize CBD se estiver utilizando corticosteróides (como prednisona), tofacitinib (Xeljanz), naproxeno (Aleve), celecoxib (Celebrex), tramadol (Ultram), certos antidepressivos, incluindo amitriptilina (Elavil) , citalopram (Celexa), fluoxetina (Prozac), mirtazapina (Remeron), paroxetina (Paxil), sertralina (Zoloft) e certos medicamentos para fibromialgia, incluindo gabapentina (Neurontin) e pregabalina (Lyrica).

Lembre que o CBD não será necessariamente um substituto para sua medicação atual. Os pacientes interessados ​​em experimentar o CBD devem primeiro conversar com o médico ortopedista. Juntos, vocês poderão revisar o que funcionou ou não no passado, se há outras opções para tentar primeiro, se há maior ou menor sico de efeitos colaterais (estudos farmacogenéticos podem ser recomendados).

Os produtos CBD de qualidade podem ser caros, especialmente quando usados ​​por períodos prolongados. Para evitar desperdício de dinheiro, certifique-se de que o produto está realmente tendo um efeito positivo nos sintomas. Na Europa poderá comprar o CBD 10% da Naturecan com 20% de desconto usando o código andreiatorres.

Outras estratégias para o alívio da dor

Usar CBD não vai curar a artrite mas pode ajudar a gerenciar a dor. O mesmo acontece com a dieta antiinflamatória. Isto porque alguns problemas articulares são potencialmente desencadeados ou piorados por inflamação no corpo. A osteoartrite já foi considerada apenas como desgaste nas articulações, mas agora é conhecida por estar associada à inflamação crônica, embora menos do que a observada em outros tipos de artrite.

Dieta no tratamento das dores articulares

Estudos mostram que dietas ricas em ervas, condimentos, chás, frutas e verduras, sementes possuem propriedades antiinflamatórias importantes para contrabalançar o estilo de vida moderno.

Alguns alimentos são especialmente benéficos para as articulações, como o gengibre (1 a 3g ao dia já começam a reduzir PCR-us) e as sementes de gergelim. O gergelim é rico em compostos anti-inflamatórios, como sesamin e sesamol. Em um estudo, os pacientes consumiram 1/4 de xícara de semente de gergelim por dia, durante 4 meses. Após este período o nível de dor dos pacientes passou de 9 para 3,5.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Estratégias para redução das dores nas pernas

A sensação de pernas cansadas ou pesadas pode ser um sinal de doença venosa crônica (DVC), que ocorre por disfunção das paredes e válvulas localizadas nas veias das pernas. Com isso, o sangue tem dificuldade para circular e chegar no coração.

A DVC é uma doença frequente. A pessoa pode apresentar varizes do tipo telangiectasias, que aparecem por baixo da pele e são vistas como pequenas linhas avermelhadas semelhantes a ramificações de uma árvore ou como uma teia de aranha. Também podem aparecer como veias varicosas dilatadas, que resultam da falência das válvulas. Além do cansaço, as pernas podem doer ou ficar dormentes, sendo que as queixas podem piorar no verão.

Entre as causas da DVC estão genética, traumatismos, uso de hormônios, gravidez, obesidade, longas horas em pé ou sentado, sedentarismo, alterações hormonais da menopausa e o próprio envelhecimento. As varizes podem ser evitadas com manutenção de um peso saudável, atividade física regular, uso de meias elásticas, massagens. Existem também os tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos, principalmente quando os sintomas são mais graves.

Mas e quando as veias e a circulação está bem e ainda assim as pernas doem?

Outras estratégias para reduzir o cansaço e dores nas pernas

  • Evite banhos quentes

  • Faça massagem com o chuveirinho do banheiro e água fria

  • Nade em água fria

  • Faça massagens. Gosto de adicionar ao óleo de coco, gotinhas do óleo essencial de olíbano / Frankincense (Boswellia), que tem efeito relaxante. Aprenda mais aqui.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/