MELHORES CEPAS DE BACTÉRIAS PARA QUEM SOFRE DE PRISÃO DE VENTRE

A prisão de ventre pode ter muitas causas diferentes, incluindo dieta inadequada, estresse, viagens, uso de medicamentos (analgésicos, antidepressivos, antiácidos), condições metabólicas ou neurológicas, disfunção mitocondrial, câncer de cólon (Rao et al., 2016), suplementação de ferro, diabetes, doença de chagas, esclerose múltipla e hipotireoidismo (Dekkers et al., 2016).

Idosos, principalmente os que passam muito tempo sentados são ainda mais afetados pelo problema (De Giorgio et al., 2015). Tanto no Brasil quanto em Portugal, idosos parecem assistir mais TV, ser menos fisicamente ativos, consumir menos frutas e hortaliças do que o recomendado (Brasil, 2015; IAN-AF 2015-2017). O consumo de água por idosos também costuma ficar abaixo da recomendação, o que agrava o problema.

O tratamento vai depender da causa. Além disso, bactérias boas também podem ajudar. Converso sobre o tema no vídeo abaixo:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Prisão de ventre em adultos

A prisão de ventre pode ter muitas causas diferentes, incluindo dieta inadequada, estresse, viagens, uso de medicamentos (analgésicos, antidepressivos, antiácidos), condições metabólicas ou neurológicas, disfunção mitocondrial, câncer de cólon (Rao et al., 2016), suplementação de ferro, diabetes, doença de chagas, esclerose múltipla e hipotireoidismo (Dekkers et al., 2016).

Idosos, principalmente os que passam muito tempo sentados são ainda mais afetados pelo problema (De Giorgio et al., 2015). Tanto no Brasil quanto em Portugal, idosos parecem assistir mais TV, ser menos fisicamente ativos, consumir menos frutas e hortaliças do que o recomendado (Brasil, 2015; IAN-AF 2015-2017). O consumo de água por idosos também costuma ficar abaixo da recomendação, o que agrava o problema.

Descartadas doenças intestinais, a maior parte dos casos de prisão de ventre se resolve com melhoria da alimentação, tratamento da disbiose, atividade física e treinamento do peristaltismo (De Giorgio et al., 2015).

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Medicamentos laxantes devem ser usados apenas sob indicação médica pois aumentam o peristaltismo (a velocidade de funcionamento do intestino) sem corrigir a causa do problema. Mas se precisou tomar um laxante em um momento específico dê tempo para seu intestino grosso encher novamente. O intestino grosso tem três partes principais: o cólon ascendente, o cólon transverso e o cólon descendente. 

Quando evacuamos esvaziamos o cólon descendente. Esta enche-se novamente no dia seguinte. Já quando usamos laxantes as três partes esvaziam-se de uma vez. Não se apresse se não evacuar no dia seguinte. Na verdade o intestino pode levar até 3 dias para se encher novamente. É por isso, que pessoas com intestino mais lento só terão vontade de ir ao banheiro após o terceiro dia. Enquanto isso capriche na dieta. O uso crônico de laxantes pode levar a lesão de plexos mioentéricos resultando em dismotilidade colônica e dependência.

A pesquisa com o American Gut Project (Microsetta initiative) mostrou que quanto maior a diversidade de plantas na dieta, mais diversificado e saudável é o microbioma intestinal. Diversas plantas são fontes de fibras prebióticas e polifenóis que alimentam diferentes espécies de boas bactérias intestinais.

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Viajou, intestino travou?

CAUSAS E SOLUÇÕES PARA A PRISÃO DE VENTRE DO VIAJANTE

1) A troca de rotina é um problema, muita gente não consegue sentar em vasos desconhecidos. Mas isso precisa mudar tá? Para curtir a viagem, leve seu álcool, seus paninhos humedecidos e ganhe coragem de enfrentar o banheiro do outro lugar. Assim, você curte mais seu passeio ou trabalha melhor se estiver viajando a negócios. Sem ir ao banheiro, a disposição muda, o humor muda, a memória piora.

2) Viagem aumenta o dosha Vata que é regido pelo ar. Para o Ayurveda, quando estamos cheios de ar as fezes ficam mais ressecadas e quebradiças. Para combater o ressecamento consuma líquidos, fibras, alimentos cozidos, chás, use azeite na comida...

3) Agitação. Se você acorda, pula da cama e já sai passeando pela cidade? Você perde a oportunidade de evacuar. O reflexo gastrocólico é mais forte pelas 8h da manhã e 1 hora após acordarmos. Se for preciso acorde mais cedo, tome um copo de chá ou água morna. Se estiver corrido faça logo seu café da manhã e volte para o banheiro antes de sair.

4) Vergonha do companheiro de quarto é outra queixa comum. Arranje outro banheiro, combinem um revezamento ou simplesmente dê um fone de ouvido para seu colega não te ouvir no banheiro.

5) Não se empanturre de comida. Dê tempo para sua digestão. Aqueles cafés da manhã gigantes de hotel podem fazer seu intestino ficar mais lento, principalmente se você fizer muitas misturas, se consumir muitos alimentos com farinha branca ou se comer demais. Escolha bem o que vai comer e faça a próxima refeição apenas quando tiver fome.

6) Passar muito tempo sentado. Nas viagens você passa horas no avião ou no carro? Dê um jeito de levantar, de andar. Durante as reuniões também. Você não precisa passar o tempo todo sentado. Levantar é saudável, trabalha pernas, intestinos, coração e reduz até o risco de infartos. Aprenda mais sobre o Ayurveda.

RECEITAS LAXANTES COM AMEIXA

Receitas para ajudar o tratamento da prisão de ventre

Chá de ameixa

  • 3 ameixas secas;

  • 1 xícara de água.

Colocar as ameixas secas e a água numa panela e deixar ferver durante cerca de 5 a 7 minutos, deixar amornar e beber o chá ao longo do dia.

Arroz doce com ameixa

  • 1/2 xícara de arroz branco lavado

  • 2 xícaras de água em temperatura ambiente

  • 200ml de leite de coco

  • 4 cravos da índia

  • 1 pau de canela ou 1 colher de chá rasa de canela em pó

  • 4 bagas de cardamomo abertas ou 1 colher de chá rasa de cardamomo em pó

  • 15 ameixas secas sem caroço picadas

  • 1 pedaço de casca de limão (aqui usei o siciliano, aquele amarelo)

  • 3 colheres de sopa rasas de melado (para quem não é diabético) ou xylitol ou eritritol (para os diabéticos)

    Colocar todos os ingredientes numa panela e cozinhar em fogo baixo semi tampado até que o arroz esteja bem cozido e o caldo tenha engrossado. Rende 3 porções.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/