O metabolismo anormal da glicose está relacionado a um maior risco de várias doenças crônicas, incluindo diabetes, obesidade, dislipidemia, doenças cardiovasculares e até Alzheimer. A glicose no sangue pode ser controlada por meio de dieta e modificação do estilo de vida, como adoção de atividade física regular. Estudos também mostram que a melhoria da microbiota intestinal contribui para o controle da glicemia.
Os probióticos são definidos como microrganismos vivos com potenciais benefícios para a saúde do hospedeiro se consumidos em quantidades adequadas. Contribuem para a melhoria da função imunológica, redução da pressão arterial e também para controle das taxas de gordura e açúcar no sangue.
Pesquisas mostram que pacientes diabéticos têm microbiota intestinal alterada em comparação com não-diabéticos. Uma metanálise mostrou que os probióticos reduziram significativamente a glicose em jejum em 0,31 mmol/L, a insulina em 1,17 μU/mL e melhoraram o HOMA-IR em 0,48, indicando um efeito modesto dos probióticos no controle glicêmico. Contudo, para melhores resultados o uso precisa ser de pelo menos 8 semanas.