GENÉTICA E EPIGENÉTICA NA DIABETES

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Existem vários genes que podem aumentar o risco de diabetes por modificarem o metabolismo de carboidratos, lipídios e aminoácidos. A diabetes pode surgir em qualquer fase da vida, inclusive durante a gestação.

Várias mutações genéticas estão associadas a um risco maior de diabetes. Nem todo mundo que carrega uma mutação terá diabetes. No entanto, muitas pessoas com diabetes têm uma ou mais dessas mutações. Pode ser difícil separar o risco genético do risco ambiental, como maus hábitos alimentares e sedentarismo.

O gene TCF7L2 afeta a secreção de insulina e a produção de glicose. O gene ABCC8 ajuda a regular a insulina, o CAPN10 está associado ao risco de diabetes tipo 2 em mexicano. O GLUT2 ajuda a mover a glicose para o pâncreas. Alguns testes genéticos para diabetes tipo 2 estão disponíveis porém precisamos lembrar que estes genes interagem com outros fatores, como a adiposidade corporal, os níveis de colesterol e triglicerídeos, a presença de inflamação e estresse oxidativo.

Ainda não conseguimos com testes prever quem desenvolverá ou não diabetes, pois mesmo pessoas com várias mutações podem não apresentar a doença durante a vida caso adotem dieta saudável, antiinflamatória e associada à atividade física. Hábitos saudáveis atuam como reguladores epigenéticos. A regulação epigenética é o processo pelo qual a atividade de um gene é modificada através ,por exemplo, do contato com determinados nutrientes

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/