A inflamação crônica como motor da obesidade

O aumento global da obesidade, especialmente em crianças e adolescentes, está intimamente ligado a processos inflamatórios crônicos de baixo grau, conhecidos como metainflamação. Este estado inflamatório persistente é impulsionado por alterações no tecido adiposo (gordura corporal), que passam a secretar substâncias inflamatórias e alteram a comunicação entre o cérebro e o metabolismo.

No estudo de Ruck et al. (2023), os autores exploram como a inflamação no tecido adiposo e no hipotálamo contribui para o desenvolvimento da obesidade e suas comorbidades, como resistência à insulina e doenças hepáticas não alcoólicas (NAFLD/NASH).

Como a inflamação crônica acelera a obesidade

1. Disfunção do tecido adiposo

O aumento do tecido adiposo leva à expansão das células de gordura, que se tornam maiores e menos eficientes. Células adiposas hipertrofiadas liberam citocinas inflamatórias como TNF-α, IL-6 e IL-1β, recrutando células imunes pró-inflamatórias, como macrófagos M1. Esse processo resulta em inflamação local e resistência à insulina.

2. Alterações no hipotálamo

O hipotálamo, região cerebral que regula o apetite e o gasto energético, é sensível a sinais inflamatórios. A inflamação no hipotálamo pode prejudicar a sinalização de leptina e melanocortinas, hormônios que controlam a ingestão alimentar e o equilíbrio energético. Isso pode levar ao aumento do apetite e ao acúmulo de gordura visceral.

Foi proposto que a citocina pró-inflamatória SOCS3 desempenhe um papel importante no desenvolvimento da leptina e da resistência à insulina no SNC e na periferia. A SOCS3 é ativada e produzida por DIO, injeção de TNFα ou devido à infusão de lipídios em diversos órgãos. Ela também é ativada com o aumento dos níveis de insulina e leptina e atua como um regulador negativo para ambas, ou seja, inibindo a fosforilação e a ligação da p85 ao substrato 1 do receptor de insulina (IRS-1), inibindo a captação de glicose estimulada pela insulina ou reduzindo a ligação da leptina ao receptor de leptina no hipotálamo, levando à sinalização orexígena. A inflamação crônica aumenta os níveis de IL-6, que por sua vez ativa a SOCS3 no tecido adiposo.

3. Efeito sistêmico da inflamação

A inflamação local no tecido adiposo pode se espalhar para outros órgãos, como fígado e músculos, contribuindo para resistência à insulina e disfunção metabólica. Além disso, a inflamação crônica está associada a doenças cardiovasculares, hipertensão e dislipidemia.

O aumento da ingestão de nutrientes leva ao acúmulo de proteínas mal dobradas/desdobradas, o que ativa a via UPR, ativando a inflamação. A sobrecarga de adipócitos desencadeia a infiltração de macrófagos devido à hipóxia, seguida pela ativação de células T citotóxicas, que subsequentemente iniciam cascatas inflamatórias. A hipóxia resulta em necrose, que promove ainda mais a infiltração de macrófagos (ver c na imagem acima).

A sobrecarga de adipócitos e o consequente estresse mecânico também podem ativar diretamente sensores imunológicos de patógenos (d). Por fim, os ácidos graxos livres podem promover a inflamação por meio da ligação indireta aos TLRs, o que ativa a JKN1. Isso, por sua vez, estimula a secreção de quimiocinas, como a MCP1 (e). Postula-se também que os AGEs (produtos finais de glicação avançada) contribuem para a inflamação no tecido adiposo (f).

Macrófagos do tipo M1 são prevalentes no tecido adiposo obeso. Neste tecido, os macrófagos pró-inflamatórios do tipo M1 são predominantemente ativados. Eles produzem principalmente citocinas e quimiocinas com atividade inflamatória, como TNFα, IL-1α, IL-1β e IL-6. Além disso, as células Th1 infiltram principalmente o tecido adiposo obeso.

No tecido adiposo magro, o macrófago anti-inflamatório do tipo M2 é predominantemente representado. Esses macrófagos participam principalmente do reparo e regeneração tecidual e produzem citocinas como IL-10 e o fator de crescimento transformador β (TGFβ). Além dos macrófagos M2, as células Th2 também estão localizadas no tecido adiposo magro.

Estratégias protetoras baseadas em evidências

Compreender os mecanismos da inflamação crônica permite desenvolver estratégias para prevenir e tratar a obesidade e suas comorbidades.

1. Modulação da dieta

  • Fibras alimentares: Consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e grãos integrais, pode reduzir a inflamação e melhorar a composição da microbiota intestinal.

  • Ácidos graxos essenciais: Incluir fontes de ácidos graxos ômega-3, como peixes gordos e sementes, pode ter efeitos anti-inflamatórios.

  • Antioxidantes: Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas vermelhas e vegetais folhosos, podem neutralizar radicais livres e reduzir a inflamação.

2. Atividade física regular

  • O exercício físico regular pode reduzir a inflamação sistêmica, melhorar a sensibilidade à insulina e promover a perda de gordura visceral.

  • Atividades como caminhada, natação e musculação são eficazes na modulação da inflamação.

3. Controle do estresse

  • O estresse crônico pode aumentar a produção de hormônios como cortisol, que está associado ao acúmulo de gordura abdominal e inflamação.

  • Práticas como meditação, yoga e técnicas de respiração podem ajudar a reduzir o estresse e a inflamação.

4. Sono adequado

  • A privação de sono está associada a aumento da inflamação e risco de obesidade.

  • Garantir de 7 a 9 horas de sono por noite pode ajudar a regular os processos inflamatórios e metabólicos.

5. Modulação da microbiota intestinal

  • Uma microbiota intestinal equilibrada pode reduzir a inflamação e melhorar a função metabólica. Aprenda mais sobre este tema aqui.

  • O consumo de alimentos fermentados, como iogurte e kefir, e prebióticos, como alho e cebola, pode promover uma microbiota saudável.

Aprenda mais

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Metaflamação: O elo entre metabolismo, inflamação e doenças cardiometabólicas

As doenças cardiometabólicas (DCMs), como diabetes tipo 2, hipertensão e aterosclerose, são caracterizadas por distúrbios metabólicos e inflamação crônica de baixo grau. Estudos recentes sugerem que a ativação de uma resposta inflamatória chamada metaflamação (ou metainflamação) desempenha um papel central nesse processo. A metaflamação é desencadeada por DAMPs (Damage-Associated Molecular Patterns), moléculas liberadas por células danificadas ou sob estresse, que ativam o sistema imunológico e promovem inflamação.

DAMPs: Metabólitos perigosos que sinalizam dano

Os DAMPs (Danger-associated metabolites) são metabólitos produzidos pelo organismo ou pela microbiota intestinal em resposta a estressores metabólicos, como dietas desequilibradas, obesidade, resistência à insulina e dislipidemia. Esses metabólitos atuam como sinais de perigo que ativam o sistema imunológico, desencadeando uma cascata inflamatória que pode levar à metaflamação.

Metaflamação: Uma resposta imunológica adaptativa que se torna patológica

A metaflamação é uma forma de inflamação crônica de baixo grau que ocorre em tecidos metabolicamente estressados, como o tecido adiposo visceral. Diferente da inflamação clássica, a metaflamação é caracterizada por uma ativação persistente do sistema imunológico, mesmo na ausência de infecção ou lesão evidente. Ela está associada a várias condições, incluindo obesidade, síndrome metabólica, diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares.

Papel dos DAMPs nas DCMs

Os DAMPs desempenham um papel crucial na iniciação e manutenção da metaflamação. Eles ativam células do sistema imunológico, como macrófagos, através de receptores como os TLRs (Toll-like receptors), levando à produção de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-6 e IL-1β. Essa ativação contínua contribui para a resistência à insulina, disfunção endotelial e aumento do risco de eventos cardiovasculares.

O papel do intestino na metaflamação

O intestino não é apenas um órgão digestivo: ele é um centro metabólico e imunológico que influencia diretamente a inflamação sistêmica e o risco de doenças cardiometabólicas (DCMs). A microbiota intestinal — o conjunto de trilhões de microrganismos que habitam o intestino — desempenha um papel crítico nesse processo.

Produção de DAMPs pela microbiota

Alterações na microbiota intestinal (disbiose), muitas vezes causadas por dietas ricas em açúcares refinados e gorduras saturadas, podem aumentar a produção de DAMPs microbianos. Esses DAMPs ativam o sistema imunológico intestinal, desencadeando uma inflamação local que pode se tornar sistêmica, contribuindo para a metaflamação.

Permeabilidade intestinal (“intestino permeável”)

Estresse metabólico, excesso de gordura e toxinas alimentares podem comprometer a barreira intestinal, permitindo que DAMPs e endotoxinas (como LPS) entrem na circulação. Essa translocação ativa macrófagos e outras células imunes em tecidos periféricos, como fígado, tecido adiposo e vasos sanguíneos, promovendo inflamação crônica.

Metabólitos intestinais protetores

Uma microbiota equilibrada produz ácidos graxos de cadeia curta (SCFAs), como butirato, que podem:

  • Reduzir a produção de DAMPs.

  • Regular respostas inflamatórias e melhorar a sensibilidade à insulina.

  • Fortalecer a barreira intestinal, prevenindo a entrada de moléculas pró-inflamatórias na circulação.

Implicações nutricionais

Dietas ricas em fibras, polifenóis e alimentos fermentados promovem uma microbiota saudável, reduzindo a produção de DAMPs e atenuando a metaflamação. Evitar excessos de gorduras saturadas, açúcares refinados e aditivos ultraprocessados ajuda a prevenir disbiose, permeabilidade intestinal e inflamação crônica. Aprenda mais aqui.

Implicações Clínicas e Terapêuticas

Compreender o papel dos DAMPs na metaflamação oferece novas oportunidades terapêuticas para as DCMs. Estratégias que visam modular a produção ou a ação dos DAMPs podem ajudar a reduzir a inflamação crônica e melhorar os resultados clínicos. Além disso, intervenções que promovem a saúde intestinal e equilibram a microbiota podem ser eficazes na prevenção e tratamento das DCMs.

Outras estratégias protetoras

Além da modulação intestinal outras estratégias protetoras reconhecidas são:

Exercício físico regular

Atividade física moderada reduz inflamação crônica e melhora sensibilidade à insulina. O exercício estimula a liberação de miocinas anti-inflamatórias e ajuda a reduzir a ativação de macrófagos pró-inflamatórios em tecidos metabolicamente ativos.

Controle do estresse metabólico

Evitar sobrecarga calórica e excesso de açúcares simples diminui o estresse oxidativo celular e a produção de DAMPs. Estratégias incluem jejum intermitente controlado, restrição calórica moderada e manutenção de peso saudável.

Antioxidantes e compostos bioativos

Nutrientes como vitamina C, vitamina E, polifenóis, flavonoides e carotenoides podem neutralizar radicais livres e reduzir dano celular, prevenindo a liberação de DAMPs. Alimentos ricos nesses compostos: frutas vermelhas, cacau, chá verde, azeite extra-virgem, vegetais folhosos e crucíferas.

Sono de qualidade

Privação de sono crônica aumenta inflamação e produção de DAMPs. Sono adequado regula hormônios metabólicos, reduz resistência à insulina e modula a atividade imunológica.

Terapias farmacológicas emergentes

Pesquisas sugerem que drogas capazes de bloquear receptores de DAMPs ou suas cascatas inflamatórias podem reduzir metaflamação. Exemplos incluem moduladores de TLRs e inibidores de IL-1β, ainda em investigação clínica para prevenção de DCMs.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Nutrição para retardar o envelhecimento da pele

Com a idade a pele muda. A pele jovem e saudável tem uma epiderme com renovação ativa, uma derme rica em fibras de colágeno e elastina (boa arquitetura da matriz extracelular), boa hidratação e tecido subcutâneo íntegro (figura “a” abaixo).

Cao et al., 2020com/2072-6643/12/3/870

Já a pele envelhecida tem uma epiderme mais fina, com redução do número e função dos fibroblastos, perda de fibras de colágeno e elasticidade, degradação da matriz por metaloproteinases (MMPs), alterações na produção de melanina (manchas) e alterações no tecido subcutâneo que mudam volume/contorno (Figura “b” acima).

Mecanismos moleculares que aceleram o envelhecimento cutâneo

Muitos fatores afetam o envelhecimento da pele:

Estes fatores, discutidos neste outro artigo, desencadeiam uma série de modificações:

  • Estresse oxidativo (ROS): radicais livres (vindos de metabolismo, UV, poluição) danificam DNA e proteínas, ativam vías inflamatórias (NF-κB, AP-1) e aumentam MMPs que degradam colágeno e proteoglicanos.

  • Glicação e AGEs: excesso de glicose e açúcares forma produtos finais de glicação (AGEs) que “encrosta” proteínas estruturais (colágeno), tornando-as rígidas e propensas à degradação; isso acelera rugas e perda de elasticidade.

  • Inflamação crônica: exposições repetidas (UV, dieta pró-inflamatória) mantêm citocinas altas e prejudicam regeneração.

  • Vias anabólicas / mTOR e autofagia: dietas ricas em carboidratos e excesso calórico podem ativar mTOR, reduzir autofagia e promover envelhecimento celular da pele.

O que a dieta pode fazer pela pele

A dieta equilibrada e nutrientes específicos podem atrasar processos de fotoenvelhecimento e atenuar danos (mas não “rejuvenescer” magicamente) — e os efeitos são mais claros para prevenção a longo prazo. O mais importante é:

  • Hidratação (Água) — importante para função e volume da pele; beber quantidades adequadas melhora hidratação superficial e profunda (estudos sugerem benefício clínico a partir de >~2 L/dia em alguns contextos).

  • Proteínas / peptídeos de colágeno orais — fornecem aminoácidos/peptídeos que podem servir como precursores para síntese de matriz (alguns estudos clínicos e animais mostram melhora em elasticidade, hidratação e redução de rugas após suplementação oral de colágeno).

  • Ácidos graxos essenciais (ômega-3/ômega-7) e óleos saudáveis — gorduras de boa qualidade (peixes gordos, azeite) reduzem inflamação, protegem contra peroxidação lipídica e podem preservar colágeno e barreira cutânea; estudos animais e humanos mostram efeito protetor contra fotoenvelhecimento.

  • Vitaminas antioxidantes (C, E, A/retinoides, B3, D, coenzima Q10, etc.) — vitamina C é essencial para síntese de colágeno e neutralização de ROS; combinação C+E mostrou efeitos sinérgicos; retinoides (tema tópico) regulam genes e MMPs. Alguns ensaios clínicos mostraram melhora em hidratação, elasticidade e rugas.

  • Polifenóis / carotenoides / astaxantina — compostos em chá verde, cacau, uvas, frutas vermelhas, tomate (licopeno) e algas (astaxantina) têm efeitos anti-oxidantes e antiinflamatórios demonstrados em modelos; alguns estudos clínicos mostraram benefícios na foto-proteção e elasticidade.

  • Probióticos / microbiota — há evidências iniciais de que probióticos orais/fermentados podem modular inflamação sistêmica e a resposta cutânea (e melhorar indicadores de foto-envelhecimento/barreira).

Alimentos e hábitos a evitar

Estes fatores aceleram o envelhecimento cutâneo:

  • Açúcares livres e carboidratos refinados — elevam formação de AGEs; associam-se a perda de elasticidade e alterações histológicas.

  • Alimentos muito processados / frituras / grelhados — geram AGEs e compostos pró-inflamatórios.

  • Álcool em excesso — prejudica barreira cutânea, altera lipídios da pele e promove envelhecimento aparente.

  • Tabaco — acelera envelhecimento cutâneo (manchas, afinamento, perda de colágeno).

Estratégias práticas

A dieta anti-inflamatória, rica em antioxidantes, proteínas de boa qualidade e gorduras saudáveis; evitar glicação e exposição UV; combinar suporte oral com cuidados tópicos.

Diretrizes alimentares práticas

  1. Hidratação: mantenha ingestão adequada de água (no geral ≥ ~2 L/dia, ajustando por atividade/temperatura).

  2. Padrão alimentar: adote uma alimentação baseada em vegetais, frutas, legumes, grãos integrais, peixes gordos (salmão, cavala), oleaginosas e azeite — padrão similar ao “mediterrâneo”, que concentra muitos componentes citados com efeito protetor (azeite, peixes, polifenóis).

  3. Proteína suficiente + colágeno oral: consuma proteínas magras diariamente; considerar peptídeos de colágeno orais (há estudos clínicos que mostraram melhora na elasticidade/hidratação) — consultar profissional antes de suplementar.

  4. Antioxidantes na alimentação: frutas vermelhas, chá verde, cacau amargo, tomates (licopeno), cenoura/abóbora (carotenos), cítricos (vitamina C).

  5. Ácidos graxos essenciais: inclua peixe gordo 2×/semana, sementes (linhaça, chia), nozes; utilize azeite extra-virgem como gordura principal.

  6. Reduza açúcares simples e alimentos grelhados/fritos para limitar AGEs e inflamação.

  7. Probióticos / fibras prebióticas: iogurte fermentado, kefir, chucrute, leguminosas e fibras para suportar eixo intestino–pele.

Exemplo de um dia (prático):

  • Café: iogurte natural fermentado ou proteína vegana + frutas vermelhas + 1 colher de semente de chia; chá verde.

  • Almoço: salada (folhas, tomate, cenoura) com azeite extra-virgem + salmão grelhado + quinoa ou arroz integral.

  • Lanche: nozes + uma peça de fruta (ex.: laranja).

  • Jantar: sopa de legumes + filé de peixe branco ou peito de frango + brócolis (cozidos).

  • Evitar refrigerantes, doces, frituras; moderar álcool. (Baseado nas recomendações do artigo sobre alimentos anti-inflamatórios/antioxidantes e evitar açúcares/processing).

Suplementos estudados

  • Combinações com astaxantina + vitamina C + vitamina E mostraram em estudo melhorar hidratação/elasticidade após semanas/meses.

  • Peptídeos de colágeno orais: múltiplos estudos (animais e humanos) relatam benefícios em elasticidade/hidratação; doses variam por produto/estudo.

Cuidados tópicos e outras medidas complementares

  • Proteção solar diária (FPS/UV, evitar exposição longa ao sol): a prevenção de foto-envelhecimento é o passo mais efetivo para reduzir rugas, manchas e degradação de colágeno causada por UV.

  • Retinoides tópicos (prescrição): comprovados contra foto-envelhecimento, regulam MMPs e estimulam remodelação, mas podem ter efeitos adversos (irritação); uso guiado por dermatologista.

  • Combinar oral + tópico costuma ser mais eficaz do que só um caminho (o artigo enfatiza que apenas suplementação oral pode ser insuficiente — combinação é mais segura/eficaz).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/