Creatina e depressão

Você já ouviu falar que creatina pode ir além do ganho de massa muscular? Pesquisas recentes mostram que essa substância também tem um papel importante na saúde mental, especialmente no combate à depressão.

🧠 O que é a creatina?

A creatina é um composto naturalmente produzido pelo corpo e também obtido por meio da alimentação, principalmente de carnes e peixes. No cérebro, ela é essencial para fornecer energia às células nervosas. Alterações nos níveis de creatina podem afetar o funcionamento cerebral e até influenciar o humor.

🔍 O que dizem os estudos?

1. Níveis cerebrais de creatina e depressão

O cérebro é um dos órgãos com maior demanda energética do corpo humano. Apesar de representar apenas cerca de 2% da massa corporal total, ele consome aproximadamente 20% do oxigênio do organismo. Isso se deve à sua estrutura altamente complexa — composta por cerca de 86,1 bilhões de neurônios, além de um número semelhante de células gliais, que oferecem suporte e modulam a função neuronal. Manter essa rede intricada de células exige um suprimento constante e eficiente de energia.

É nesse contexto que a creatina pode exercer um papel fundamental. Amplamente conhecida por seus benefícios no desempenho muscular, a creatina também atua como um reservatório energético no cérebro. Por meio de sua conversão em fosfocreatina, ela ajuda a regenerar rapidamente o ATP — a principal moeda de energia do organismo — especialmente em momentos de alta demanda. A enzima creatina quinase catalisa essa reação reversível, formando um sistema de tamponamento que garante a manutenção da atividade neuronal.

Um estudo com 84 jovens adultos mostrou que menores níveis de creatina no córtex pré-frontal (região relacionada ao controle emocional) estavam associados a maior gravidade dos sintomas depressivos. Isso sugere uma ligação direta entre a energia cerebral e a saúde mental [1].

Ensaios clínicos controlados têm sugerido que a creatina pode aumentar a eficácia dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), especialmente em mulheres, e até acelerar a resposta ao tratamento.

2. Ingestão alimentar de creatina

Análise de dados de mais de 22 mil adultos nos EUA revelou que pessoas que consumiam menos creatina na dieta apresentavam maior risco de depressão. Quem estava no grupo com menor ingestão teve uma taxa de depressão de 10,23%, enquanto no grupo com maior consumo essa taxa foi de apenas 5,98%. [2].

3. Suplementação de creatina e melhora dos sintomas

Um estudo piloto com mulheres usuárias de metanfetamina mostrou que a suplementação com creatina monohidratada levou a uma redução significativa nos sintomas de depressão já nas duas primeiras semanas de uso [3].

Outro estudo com pacientes com depressão resistente ao tratamento também apontou melhora com o uso de creatina. No entanto, em pacientes com transtorno bipolar, a suplementação pode exigir cautela, pois pode haver risco de episódios de mania [4].

4. Creatina e transtorno bipolar

Em pessoas com transtorno bipolar, os níveis de uma enzima relacionada à creatina (creatina quinase) estavam mais elevados nas fases de mania, em comparação às fases depressivas ou de estabilidade, sugerindo que o metabolismo da creatina pode variar conforme o estado de humor. [5].

O que podemos concluir?

Há evidências crescentes de que níveis baixos de creatina — tanto no cérebro quanto na alimentação — estão associados a maior risco e gravidade da depressão. A suplementação com creatina aparece como uma possível estratégia complementar para tratar sintomas depressivos, especialmente em casos específicos.

Porém, mais pesquisas são necessárias para entender completamente como a creatina atua no cérebro e quais são os melhores protocolos de uso para diferentes tipos de depressão. Se você sofre com depressão e está buscando alternativas naturais, marque sua consulta de nutrição.

Referências

1) P Faulkner et al. Relationship between depression, prefrontal creatine and grey matter volume. Journal of psychopharmacology (Oxford, England) (2021). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34697970/

2) AV Bakian et al. Dietary creatine intake and depression risk among U.S. adults. Translational psychiatry (2020). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32066709/

3) TL Hellem et al. Creatine as a Novel Treatment for Depression in Females Using Methamphetamine: A Pilot Study. Journal of dual diagnosis (2015). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26457568/

4) S Roitman et al. Creatine monohydrate in resistant depression: a preliminary study. Bipolar disorders (2007). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17988366/

5) G Feier et al. Creatine kinase levels in patients with bipolar disorder: depressive, manic, and euthymic phases. Revista brasileira de psiquiatria (Sao Paulo, Brazil : 1999) (2011). https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21829911/

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Síndrome vasovagal e diarreia

Uma crise vasovagal (ou episódio de síncope vasovagal) é uma resposta reflexa súbita do sistema nervoso autônomo que leva a queda de pressão arterial e/ou frequência cardíaca, resultando em tontura, náusea, escurecimento da visão, suor frio e, muitas vezes, desmaio transitório. É a causa mais comum de desmaio em pessoas saudáveis.

Isto acontece pois durante uma crise vasovagal, há superativação do nervo vago, que faz parte do sistema parassimpático. É o que leva a:

  • Diminuição da frequência cardíaca (bradicardia)

  • Dilatação dos vasos sanguíneos (vasodilatação)

  • Queda súbita da pressão arterial, gerando:

    • Tontura

    • Suor frio

    • Náusea

    • Visão turva

Esse processo reduz o fluxo de sangue ao cérebro, levando ao desmaio. Após o desmaio, o corpo geralmente compensa lentamente e a pressão volta ao normal. Porém, em algumas pessoas, especialmente ansiosas ou com disautonomia, pode haver uma hipercompensação, com aumento leve da pressão, que passa rápido. Se os picos de pressão se mantiverem a avaliação cardiológica é necessária.

O que causa essa estimulação exagerada do nervo vago?

Diversos gatilhos podem ativar excessivamente o nervo vago:

  • Estresse emocional intenso (medo, dor, trauma)

  • Ficar muito tempo em pé sem se mover

  • Ambientes quentes

  • Desidratação

  • Procedimentos médicos (injeções, sangue, dor)

  • Esforço para evacuar

Diagnóstico da síndrome vasovagal

O diagnóstico da síndrome vasovagal (ou síncope vasovagal) é baseado em uma avaliação clínica detalhada, exames e, em alguns casos, testes especializados. O objetivo é excluir outras causas de desmaio (como arritmias cardíacas ou doenças neurológicas) e confirmar que a síncope é de fato resultante de uma resposta exagerada do nervo vago.

É importante conversar com seu médico sobre:

  • Frequência e duração dos episódios de desmaio.

  • Gatilhos (ex: ficar em pé por muito tempo, calor excessivo, estresse, dor, ver sangue).

  • Sintomas antes do desmaio (ex: tontura, visão turva, náusea, sensação de calor, diarreia).

  • Histórico médico do paciente (condições pré-existentes como hipertensão, diabetes, doenças cardíacas, etc.).

O médico avaliará sinais vitais (frequência cardíaca, pressão arterial) em diferentes posições (deitado, sentado e em pé) para verificar se há hipotensão postural (queda da pressão ao se levantar) ou outras anomalias.

O exame físico pode incluir um teste de manobra de Valsalva (expiração forçada contra as vias aéreas fechadas), que pode simular a resposta do nervo vago e ajudar a identificar a síncope vasovagal.

Também podem ser solicitados testes diagnósticos, como:

  • Teste de inclinação (Tilt Test): É um dos exames mais comuns para diagnóstico de síncope vasovagal. Consiste em deitar o paciente em uma maca e incliná-lo em diferentes ângulos, monitorando a pressão arterial e a frequência cardíaca. O objetivo é verificar a resposta do corpo a mudanças posturais e identificar se a síncope ocorre devido a uma queda da pressão arterial.

  • Eletrocardiograma (ECG): Realizado para excluir arritmias cardíacas, que também podem causar desmaios. O ECG pode identificar batimentos irregulares ou problemas estruturais no coração.

  • Holter de 24 horas: Monitoramento contínuo da frequência cardíaca durante um período de 24 horas, para verificar se existem alterações no ritmo cardíaco que possam causar a síncope.

  • Ecocardiograma: Em alguns casos, um ecocardiograma pode ser solicitado para avaliar a função cardíaca e excluir problemas estruturais no coração, como válvulas defeituosas ou outras condições que possam causar desmaios.

O diagnóstico da síndrome vasovagal é muitas vezes um diagnóstico de exclusão, ou seja, é feito justamente depois da exclusão de outras causas potenciais de desmaios, como:

  • Arritmias cardíacas (descompasso no ritmo do coração).

  • Hipotensão ortostática (queda de pressão ao se levantar).

  • Acidente vascular cerebral (AVC) ou ataques isquêmicos transitórios (AIT).

  • Distúrbios neurológicos.

  • Hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue).

Tratamento da síndrome vasovagal

O tratamento de primeira linha envolve:

  • Hidratação adequada (muito importante!)

  • Sal na dieta (se não houver contraindicação)

  • Evitar ficar em pé parado por muito tempo

  • Usar meias de compressão

  • Reconhecer sinais de alerta e deitar com as pernas elevadas antes de desmaiar

  • Manobras físicas (cruzar as pernas, contrair os músculos das coxas quando sentir tontura)

  • Exercícios regulares - Melhora o tônus vascular e a resposta autonômica

  • Terapia para melhoria do quadro emocional

Em casos persistentes são prescritos medicamentos como:

  • Fludrocortisona – ajuda a reter sódio e aumentar volume sanguíneo

  • Midodrina – vasoconstritor usado em casos de hipotensão

  • Betabloqueadores – em casos específicos (usado com cuidado)

  • ISRSs (como fluoxetina ou sertralina) – se houver relação emocional/ansiosa forte

Síndrome vasovagal e intestino

A síndrome vasovagal pode afetar o intestino. O nervo vago faz parte do sistema nervoso parassimpático, que estimula a atividade digestiva. Controla movimentos do intestino (peristaltismo), secreção de enzimas, produção de suco gástrico, e até sensações de náusea e saciedade.

Quando o paciente tem síndrome vasovagal podem ocorrer sintomas, como:

  • Náuseas, cólicas e vontade de evacuar. Em algumas situações, o intestino pode reagir com espasmos ou sensação de “estômago virando”.

  • Enjoo, dor abdominal ou urgência para evacuar, especialmente antes de um episódio vasovagal. Isso ocorre porque o nervo vago é superestimulado, intensificando os sinais digestivos. Algumas pessoas inclusive desmaiam durante evacuação ou esforço no banheiro (síncope defecatória).

  • Diarreia ou movimentos intestinais alterados. A hiperativação parassimpática pode causar aumento do peristaltismo → evacuação mais rápida, às vezes até diarreia leve.

  • Após a crise: intestino pode ficar lento. Depois do pico de estímulo, o sistema pode entrar numa fase de baixa atividade autonômica → o intestino pode ficar mais lento por um tempo.

Muitas pessoas com síndrome vasovagal também tem síndrome do intestino irritável (SII) ou ansiedade com sintomas gastrointestinais — essas condições se sobrepõem porque o eixo cérebro–intestino é regulado em parte pelo nervo vago. Se isso está acontecendo com frequência, vale mencionar ao nutricionista, pois tratar a parte digestiva também ajuda a prevenir crises.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Importância da Nutrição na Insuficiência Cardíaca

A nutrição desempenha um papel crucial no manejo da insuficiência cardíaca (IC), influenciando tanto os sintomas quanto o prognóstico geral. Deficiências nutricionais podem exacerbar os sintomas da IC e estão associadas a desfechos mais desfavoráveis, incluindo aumento das taxas de mortalidade e hospitalização.

Alguns estudos sugerem que a dieta mediterrânea pode melhorar a função cardíaca e a qualidade de vida em pacientes com IC. Outra dieta bastante estudada é a Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH), mas com resultados inferiores à dieta mediterrânea. Outros estudos mostram que uma dieta com baixo teor de carboidratos pode melhorar a saturação de oxigênio em pacientes com IC, sugerindo potenciais benefícios para a função respiratória. Em relação à alimentos específicos há evidências de que iogurtes probióticos podem melhorar o estado inflamatório e antioxidante na IC crônica.

Suplementos também são estudados, incluindo Tiamina (vitamina B1), Ubiquinol (coenzima Q10 ativa), D-ribose e L-arginina: Esses suplementos demonstraram melhorar a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, uma medida fundamental da função cardíaca.

Proteína do Soro do Leite (whey) e Melatonina têm efeitos positivos na função endotelial em pacientes com IC. Deficiências de micronutrientes devem ser corrigidas pois podem predizer desfechos mais desfavoráveis ​​em pacientes com IC, incluindo menor sobrevida livre de eventos. Ômega-3 também deve ser ajustado na dieta.

A adaptação das intervenções nutricionais às necessidades individuais pode reduzir a mortalidade e os eventos cardiovasculares em pacientes com IC com alto risco nutricional. Ajustes em relação à ingestão calórica com base no índice de massa corporal (IMC) são fundamentais. Uma dieta hipocalórica é benéfica para pacientes obesos com IC, enquanto a ingestão hipercalórica auxilia pacientes com baixo peso.

A educação nutricional abrangente deve incluir orientações sobre a ingestão ideal de proteínas, micronutrientes e calorias, além das restrições de sódio e água. Além disso, a combinação de exercícios com modificações dietéticas pode melhorar a composição corporal e a capacidade de exercício em pacientes com IC.

Por fim, existe uma ligação significativa entre disbiose intestinal e insuficiência cardíaca (IC). A insuficiência cardíaca tem sido associada à disbiose intestinal, caracterizada por baixa diversidade bacteriana e crescimento excessivo de bactérias potencialmente patogênicas. Essa disbiose pode levar ao aumento da permeabilidade intestinal, permitindo que metabólitos derivados de bactérias entrem na corrente sanguínea, o que está ligado à progressão da IC.

A disbiose pode desencadear inflamação sistêmica, um fator conhecido na fisiopatologia da insuficiência cardíaca. Níveis elevados de N-óxido de trimetilamina (TMAO), um metabólito derivado da microbiota intestinal, têm sido correlacionados a desfechos desfavoráveis ​​em pacientes com IC.

A disbiose intestinal é influenciada por e pode exacerbar condições crônicas como obesidade, diabetes e hipertensão, que são fatores de risco para insuficiência cardíaca. A interação entre essas condições e a microbiota intestinal pode criar um ciclo que piora tanto a saúde intestinal quanto os desfechos cardiovasculares.

Assim, a modulação da microbiota intestinal por meio de mudanças alimentares ou outras intervenções pode oferecer novas estratégias terapêuticas para o manejo da insuficiência cardíaca e seus fatores de risco associados.

Para tratar a disbiose intestinal em pacientes com insuficiência cardíaca, diversas estratégias eficazes foram identificadas com base em estudos recentes:

  • Dieta rica em fibras pode promover o crescimento de bactérias intestinais benéficas e aumentar a produção de ácidos graxos de cadeia curta (AGCCs), que são cruciais para a saúde intestinal e podem ter efeitos cardioprotetores.

  • Uso de probióticos demonstrou potencial para melhorar a composição da microbiota intestinal e pode auxiliar no tratamento da insuficiência cardíaca. Os probióticos podem restaurar o equilíbrio da flora intestinal e reduzir a inflamação.

  • Prebióticos, que servem de alimento para bactérias benéficas, também podem auxiliar a saúde intestinal e melhorar as vias metabólicas associadas à insuficiência cardíaca.

  • Evitação de alimentos ultraprocessados: desequilibram ainda mais a microbiota, além de serem ricos em sódio, conservantes e corantes prejudiciais.

  • Transplante de Microbiota Fecal (TMF): nova abordagem para restaurar a diversidade e a função da microbiota intestinal, potencialmente revertendo a disbiose em pacientes com insuficiência cardíaca.

  • Inibidores de Enzimas Microbianas: Atingir vias microbianas específicas, como aquelas envolvidas na produção de N-óxido de trimetilamina (TMAO), pode ajudar a mitigar os efeitos adversos da disbiose na saúde cardíaca.

  • Antibióticos: em alguns casos (especialmente na SIBO), o uso criterioso de antibióticos pode ser considerado para reduzir populações bacterianas nocivas, embora isso deva ser abordado com cautela devido aos potenciais efeitos colaterais na saúde intestinal geral.

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Referências

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/