As antocianinas de mirtilo melhoram a saúde cardiovascular.

A saúde vascular e cognitiva é um tema de crescente interesse, especialmente com o avanço da idade e o aumento de fatores de risco relacionados ao estilo de vida moderno. Estudos recentes destacam o papel das antocianinas – compostos bioativos encontrados em bagas – como potenciais aliadas na melhoria da função cardiovascular e do desempenho cognitivo. Vamos explorar os principais achados científicos sobre o tema.

O Papel das Antocianinas na Saúde Cardiovascular

A dilatação mediada por fluxo (DMF) é uma medida essencial da saúde vascular, indicando a capacidade das artérias de se expandirem em resposta ao fluxo sanguíneo aumentado. Pesquisas mostram que:

  • Melhoria da DMF com Antocianinas: Em um estudo abrangente envolvendo 60 participantes, verificou-se que as antocianinas presentes em mirtilos melhoraram a função endotelial de maneira dose-dependente. Camundongos submetidos a testes similares também demonstraram melhorias na DMF após a injeção de metabólitos derivados desses compostos.

  • Efeitos a Longo Prazo: O consumo regular de mirtilos silvestres, duas vezes ao dia por um mês, aumentou a DMF a longo prazo.

  • Comparação com Outros Nutrientes: Bebidas contendo fibras ou vitaminas não apresentaram os mesmos benefícios, sugerindo que as antocianinas são os principais mediadores desses efeitos.

Implicações Práticas

Esses achados reforçam o consumo regular de bagas como uma abordagem natural e eficaz para a promoção da saúde cardiovascular, especialmente para indivíduos com maior risco de doenças cardíacas.

Os Benefícios Cognitivos das Bagas Ricas em Antocianinas

A cognição humana, incluindo atenção, memória e função executiva, pode ser positivamente influenciada pelo consumo de bagas. Dados de uma revisão sistemática indicam:

  • Impacto na Função Cognitiva: Estudos mostram que a suplementação de curto prazo com antocianinas melhora a atenção e a velocidade psicomotora, enquanto o uso prolongado beneficia a memória.

  • Redução da Pressão Arterial: Indivíduos com alto risco cardiometabólico apresentaram redução da pressão arterial após suplementação de longo prazo.

  • Variabilidade nos Resultados: Fatores individuais, como o estado de saúde inicial, influenciam a resposta à suplementação.

Quando melhoramos a função vascular, melhoramos também a saúde do cérebro

Em um experimento randomizado, participantes que consumiram 25 gramas de mirtilos liofilizados mostraram melhor desempenho cognitivo e menor resistência à insulina, destacando a interação entre saúde metabólica e desempenho cerebral.

Uma revisão sistemática mostrou que o consumo de bagas (berries), como morango, framboesa, mirtilo, amora ajuda a prevenir o declínio cognitivo decorrente do envelhecimento.

No Brasil existem também variedades típicas como jamelão, jambolão, açaí, jaboticaba (com casca), grumixama... Use o que tiver mais fácil na sua região. Estas frutas, da família das mirtáceas, geram efeitos positivos, agudos e crônicos, decorrentes do alto teor de vitamina C e fitoquímicos (especialmente antocianidinas), que atuam:

  • Reduzindo o estresse oxidativo e inflamação envolvidos no declínio cognitivo.

  • Melhorando a perfusão cerebral (chegada de sangue ao cérebro).

  • Aumentando a expressão de BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor, ou Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro), uma neurotrofina com um papel crucial na saúde cerebral e nas funções cognitivas, como memória, aprendizagem e plasticidade sináptica.

  • Inibindo a MAO (monoamina oxidase), enzima que degrada neurotransmissores como serotonina, dopamina e noradrenalina. Essa inibição pode ter importantes implicações terapêuticas e fisiológicas,como melhoria da função cognitiva e do humor.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

NUTRIÇÃO NA NEUROFIBROMATOSE TIPO 1

A Neurofibromatose Tipo 1 (NF1) é uma condição genética que faz parte do grupo das neurofibromatoses, que são desordens genéticas que afetam o sistema nervoso. A NF1 é uma das mais comuns, ocorrendo em cerca de 1 em cada 3.000 nascimentos.

Causa

A NF1 é causada por mutações no gene NF1, localizado no cromossomo 17. Esse gene codifica uma proteína chamada neurofibromina, que atua como um supressor de tumores. A ausência ou a disfunção da neurofibromina resulta no crescimento descontrolado de células, levando à formação de tumores.

Características Clínicas

Os sinais e sintomas da NF1 podem variar muito entre os indivíduos, mesmo dentro da mesma família. As características mais comuns incluem:

  1. Manchas café-com-leite:

    • Áreas planas de pigmentação marrom claro na pele.

    • Geralmente aparecem na infância.

  2. Nódulos de Lisch:

    • Pequenos crescimentos pigmentados na íris (geralmente inofensivos e detectados em exame oftalmológico).

  3. Neurofibromas:

    • Tumores benignos que crescem nos nervos periféricos.

    • Podem ser cutâneos (superficiais) ou plexiformes (mais profundos e complexos).

  4. Alterações ósseas:

    • Dificuldades no desenvolvimento ósseo, como displasia na tíbia ou escoliose.

  5. Macrocefalia:

    • Cabeça maior que a média.

  6. Comprometimento cognitivo:

    • Alguns pacientes podem apresentar dificuldades de aprendizado, déficit de atenção ou outros desafios neuropsiquiátricos.

  7. Risco de tumores malignos:

    • Há maior risco de transformação maligna em neurofibromas plexiformes ou de outros tumores, como gliomas ópticos.

  8. Outros sintomas:

    • Hipertensão arterial.

    • Puberdade precoce em alguns casos.

Manifestações típicas da NF1 (Peduto et al., 2023).

Diagnóstico

O diagnóstico da NF1 é baseado nos critérios clínicos definidos pelos NIH (National Institutes of Health) nos Estados Unidos. Pelo menos dois dos seguintes critérios devem estar presentes:

  • Seis ou mais manchas café-com-leite (>5 mm em pré-púberes ou >15 mm em pós-púberes).

  • Dois ou mais neurofibromas de qualquer tipo ou um neurofibroma plexiforme.

  • Sardas axilares ou inguinais (efélides).

  • Glioma óptico.

  • Dois ou mais nódulos de Lisch.

  • Lesão óssea característica.

  • Parente de primeiro grau com NF1.

Além disso, testes genéticos podem confirmar mutações no gene NF1.

Tratamento e Acompanhamento

Não há cura para a NF1, mas os tratamentos focam no manejo dos sintomas e complicações. Algumas abordagens incluem:

  • Monitoramento regular:

    • Exames oftalmológicos, neurológicos e avaliação de crescimento.

    • Rastreamento de tumores e alterações ósseas.

  • Cirurgia:

    • Pode ser necessária para remover neurofibromas problemáticos ou corrigir deformidades ósseas.

  • Tratamento medicamentoso:

    • Terapias direcionadas, como inibidores de MEK, têm mostrado eficácia no tratamento de neurofibromas plexiformes.

  • Suporte educacional e psicológico:

    • Intervenções para lidar com dificuldades de aprendizado e suporte emocional.

Prognóstico

O prognóstico é variável. Muitos indivíduos vivem vidas relativamente normais, enquanto outros podem enfrentar complicações mais graves. O acompanhamento regular com uma equipe multidisciplinar é essencial para garantir a melhor qualidade de vida possível.

A nutrição e a suplementação na Neurofibromatose Tipo 1 (NF1) podem desempenhar um papel complementar importante no manejo dos sintomas e na melhora da qualidade de vida dos pacientes. Embora não existam terapias nutricionais específicas que curem ou revertam a NF1, a adoção de uma dieta equilibrada e o uso estratégico de suplementos podem ajudar no controle de complicações associadas à doença.

Objetivos da Nutrição e Suplementação na NF1

  1. Reduzir o estresse oxidativo: Pacientes com NF1 podem apresentar níveis aumentados de estresse oxidativo, o que pode contribuir para o crescimento de tumores.

  2. Promover saúde óssea: Alterações ósseas são comuns em NF1, como displasia óssea e osteopenia.

  3. Fortalecer o sistema imunológico: Alguns pacientes podem ter maior suscetibilidade a infecções.

  4. Prevenir obesidade: A obesidade pode piorar a saúde geral e aumentar a inflamação.

  5. Apoiar o desenvolvimento cognitivo: Muitos indivíduos com NF1 apresentam dificuldades de aprendizado e atenção.

Nutrição na NF1

Uma dieta balanceada é essencial para todos os indivíduos, mas na NF1 pode trazer benefícios adicionais ao focar em nutrientes que combatem o estresse oxidativo, fortalecem os ossos e promovem a saúde geral.

1. Alimentos antioxidantes

O estresse oxidativo desempenha um papel importante no crescimento de neurofibromas. A inclusão de alimentos ricos em antioxidantes pode ajudar a neutralizar os radicais livres.

  • Frutas e vegetais ricos em antioxidantes:

    • Frutas vermelhas (amora, mirtilo, morango).

    • Frutas cítricas (laranja, limão).

    • Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, couve).

    • Espinafre e outros vegetais verde-escuros.

  • Alimentos ricos em vitamina E:

    • Nozes, sementes e azeite de oliva.

  • Alimentos ricos em selênio:

    • Castanha-do-pará, atum e ovos.

2. Saúde óssea

Alterações ósseas, como osteopenia ou osteoporose, podem ser abordadas com nutrientes que fortalecem os ossos:

  • Cálcio:

    • Laticínios, vegetais de folhas verdes (couve, espinafre), tofu fortificado.

  • Vitamina D:

    • Exposição ao sol e alimentos como peixes gordurosos (salmão, atum) e gemas de ovo.

  • Magnésio:

    • Nozes, sementes, grãos integrais.

  • Vitamina K:

    • Vegetais de folhas verdes.

3. Redução da inflamação

Uma dieta anti-inflamatória pode ajudar a minimizar os processos inflamatórios associados aos neurofibromas.

  • Alimentos ricos em ômega-3:

    • Peixes gordurosos (salmão, sardinha), chia, linhaça, nozes.

  • Temperos e ervas anti-inflamatórias:

    • Cúrcuma (açafrão-da-terra), gengibre.

4. Apoio cognitivo

Nutrientes que ajudam na saúde do cérebro e no funcionamento cognitivo incluem:

  • Ácidos graxos ômega-3.

  • Colina:

    • Ovos, carne magra, brócolis.

  • Ferro e zinco:

    • Carnes magras, leguminosas, cereais fortificados.

Suplementação na NF1

A suplementação deve ser feita sob orientação médica ou de um nutricionista, pois as necessidades variam entre os pacientes. Algumas opções que podem ser consideradas:

1. Vitamina D

  • Pacientes com NF1 têm maior risco de deficiência de vitamina D, o que pode agravar problemas ósseos.

  • Suplementação é recomendada especialmente em regiões com baixa exposição solar.

2. Antioxidantes

  • Vitamina C e E:

    • Suplementação pode ajudar a reduzir o estresse oxidativo.

  • Coenzima Q10:

    • Pode ser útil em algumas condições associadas à NF1, mas faltam estudos conclusivos.

3. Cálcio e Magnésio

  • Essenciais para a saúde óssea, especialmente se a ingestão dietética for insuficiente.

4. Probióticos

  • Podem ajudar na saúde intestinal, que influencia a imunidade e pode impactar a inflamação.

5. Ômega-3

  • Suplementos de óleo de peixe ou de fontes vegetais podem ser úteis se a ingestão alimentar for inadequada.

6. Curcumina

  • Suplementos de cúrcuma têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.

Considerações Importantes

  1. Acompanhamento médico e nutricional: A suplementação deve ser baseada em exames laboratoriais e no histórico clínico do paciente.

  2. Evitar excesso de nutrientes: O excesso de certos nutrientes pode ser prejudicial, especialmente para pacientes com risco aumentado de tumores.

  3. Monitoramento de peso: A obesidade pode agravar os sintomas da NF1, portanto, é fundamental manter um peso saudável.

Exemplo de Plano Alimentar Básico

  • Café da manhã:

    • Iogurte natural com chia, frutas vermelhas e mel.

    • Uma fatia de pão integral com abacate.

  • Lanche da manhã:

    • Uma porção de castanha-do-pará (2 unidades) e uma maçã.

  • Almoço:

    • Salada de folhas verdes com azeite de oliva, cúrcuma e limão.

    • Salmão grelhado.

    • Arroz integral e brócolis cozido.

  • Lanche da tarde:

    • Smoothie com leite fortificado em cálcio, espinafre e banana.

  • Jantar:

    • Sopa de lentilha com legumes.

    • Um pedaço pequeno de pão integral.

Essa abordagem nutricional deve ser ajustada para atender às necessidades e preferências específicas de cada paciente com NF1. Marque sua consulta de nutrição para discutirmos as particularidades de seu caso.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

CBS: O Papel do Gene na Saúde e Estratégias de Gerenciamento

O gene CBS (Cistationina Beta-Sintase) desempenha um papel fundamental no metabolismo da homocisteína, convertendo-a em cistationa pela via de transsulfuração. No entanto, mutações ou alterações na função do CBS podem impactar negativamente a saúde, gerando um desequilíbrio metabólico que afeta desde a desintoxicação até a produção de neurotransmissores.

Como o CBS Afeta o Metabolismo?

A via CBS é essencial para a produção de antioxidantes como glutationa, cisteína e taurina, moléculas cruciais para combater o estresse oxidativo e manter a saúde vascular. No entanto, mutações no CBS podem levar à hiperatividade da enzima, causando:

  • Excesso de compostos tóxicos: Como sulfito, sulfato, amônia e sulfeto de hidrogênio, que podem contribuir para névoa cerebral, excitotoxicidade e sobrecarga do sistema de desintoxicação.

  • Depleção de BH4 (Tetrahidrobiopterina): Comprometendo a produção de dopamina e serotonina, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares.

  • Redução na remetilação da homocisteína: Dificultando a regeneração de SAMe (S-adenosilmetionina), essencial para reações de metilação, como manutenção do DNA e produção de fosfatidilcolina.

Impactos Clínicos e Sintomas Comuns

As mutações CBS estão associadas a condições como:

  • Estresse crônico e inflamação: Aumentando o risco de envelhecimento precoce e doenças neurodegenerativas.

  • Dificuldade na desintoxicação: Acúmulo de toxinas, especialmente amônia e metais pesados como mercúrio.

  • Desequilíbrios neurológicos: Por excesso de glutamato, que pode levar à irritabilidade, ansiedade e, em casos extremos, convulsões.

Estratégias de Gerenciamento

Gerenciar anormalidades no CBS requer uma abordagem cuidadosa, equilibrando a desintoxicação com o suporte às vias metabólicas comprometidas. Confira as principais estratégias:

  1. Reduzir o Excesso de Sulfito e Amônia:

    • Carvão ativado: Consumido antes de dormir para absorver amônia no trato gastrointestinal.

    • Suplementação com ornitina/aspartato (LoLa): Ajuda a metabolizar amônia, começando com doses baixas e ajustando conforme a tolerância. Ornitina/Aspartato (1000-3000 mg, 3x ao dia) para suportar o ciclo da ureia e degradar amônia.

    • Probióticos: Promovem uma flora intestinal equilibrada, reduzindo a produção de amônia por microrganismos.

  2. Suporte às Vias de Desintoxicação:

    • Molibdênio: Essencial para a atividade da enzima SUOX, que converte sulfito em sulfato.

    • Vitaminas e minerais: Incluindo vitamina B6 (na forma P-5-P) e magnésio para apoiar a função enzimática.

  3. Evitar Suplementação Precipitada de SAMe:

    • Introduzir suplementos como metilfolato e metil-B12 somente após o controle do CBS, para evitar reações de desintoxicação incompletas.

    • Após estabilizar os níveis de sulfato, inicie Metilfolato, Metil-B12 e BH4 de forma gradual.

  4. Apoiar Outras Vias Metabólicas:

    • TMG (Betaína) e fosfatidilcolina: Estimulam a via BHMT, promovendo a remetilação da homocisteína.

    • Suplementação de creatina: Reduz a demanda de SAMe, aliviando a carga metabólica.

Estratégias para Redução de Sulfato e Otimização do Ciclo de Metilação

Essa abordagem visa ajustar a dieta, monitorar níveis bioquímicos e introduzir suplementação personalizada, com base em predisposições genéticas e necessidades individuais.

1. Controle da Dieta e Fontes de Enxofre

  • Proteína animal: Consuma com moderação alimentos de origem animal (ex.: carne, peixe).

  • Vegetais ricos em enxofre: Evite alimentos como brócolis, couve-flor, alho e cebola.

  • Suplementos e medicamentos: Verifique sulfatos/sulfitos em fórmulas utilizadas. Sempre que possível, opte por produtos de baixo teor de enxofre.

  • Cápsulas de gelatina: Substitua por comprimidos ou versões em pó para minimizar a exposição.

2. Monitoramento dos Níveis de Sulfato

  • Utilize tiras de teste de sulfato urinário (disponíveis online) a cada 3-7 dias.

  • Objetivo: manter níveis urinários entre 400-800 (em cores: amarelo e rosa na escala da tira).

  • Resultados:

    • Sulfato baixo: Permite aumentar suplementação do ciclo de metilação e diversificar a dieta.

    • Sulfato alto: Indica a necessidade de ajustes na dieta e suplementação.

3. Suporte Nutricional

  • Vitaminas e minerais-chave:

    • Vitamina E (400 UI/dia), Molibdênio (500 mcg/dia) e Boro (3 mg/dia) para estimular a atividade SUOX.

    • P-5-P (vitamina B6 ativa, 34 mg/dia) e Serina (500 mg, 2x ao dia) para apoiar funções metabólicas essenciais.

  • Evite suplementação direta de glutationa e cisteína no início, pois podem aumentar os níveis de sulfato.

4. Gerenciamento de Ansiedade e Energia

  • Ansiedade ou excesso de glutamato: GABA 500 mg ou Zen (GABA + Teanina), 2x ao dia.

  • Suporte energético:

    • Ribose (5 g, 2-3x ao dia) e NADH (50 mg/dia) para mitocôndrias.

    • Evite excesso de metiladores se for sensível (ex.: CoQ10 e Carnitina).

Testes Laboratoriais Essenciais

  • Iniciais: Níveis de homocisteína e vitamina D.

  • Intermediários: SAMe e SAH (8-12 semanas após início do protocolo).

Aceite a possibilidade de desconforto temporário devido ao processo de desintoxicação, mas ajuste o protocolo caso os sintomas interfiram significativamente no dia a dia.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/