NAC e doença de Parkinson

A doença de Parkinson (DP) está associada ao estresse oxidativo e à diminuição da glutationa (GSH) no cérebro. Assim, terapias que aumentam o GSH podem ter um efeito modificador da doença.

Em um estudo, a administração intravenosa de uma dose elevada de N-acetilcisteína (NAC), um conhecido antioxidante e precursor de GSH, aumenta o GSH sanguíneo e cerebral em indivíduos com DP e com doença de Gaucher e em controles saudáveis.

Contudo, não houve aumentos significativos no GSH cerebral, o que pode estar relacionado à baixa biodisponibilidade oral do NAC e às pequenas respostas sanguíneas fracionadas de GSH/GSSG. Estudos adicionais são necessários para caracterizar melhor os efeitos colaterais e explorar os efeitos diferenciais do NAC nas medidas de defesa antioxidante e dano oxidativo ou se a suplementação de glutationa lipossomal seria uma melhor estratégia.

Outras estratégias nutricionais no Parkinson são discutidas aqui.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Causas da depressão pós-parto

Setenta a oitenta por cento das novas mães podem sentir-se deprimidas, ansiosas ou mesmo irritadas alguns dias após o parto. Esse estado é normal e geralmente desaparecem dentro de uma semana ou mais sem tratamento.

Mas, para algumas mulheres – mais de 10% das mães – a depressão pós-parto (DPP) é uma doença grave que pode durar desde o final da gestação até um ano após o parto. Pode interferir na capacidade da mãe de cuidar e criar vínculos com o bebê, além de prejudicar o desenvolvimento e a segurança da criança. Em casos raros, as novas mães prejudicaram a si mesmas e/ou aos seus bebés. Para o bem da mãe e do seu novo bebé, é crucial identificar e tratar a DPP o mais rapidamente possível.

O que causa a depressão pós-parto?

A depressão pós-parto provavelmente resulta de uma combinação de fatores físicos e emocionais. Após o parto, os níveis de hormônios (estrogênio e progesterona) no corpo da mulher caem rapidamente. Isso leva a alterações químicas no cérebro que podem desencadear alterações de humor.

Além disso, muitas novas mães têm dificuldade em descansar após o parto. A privação do sono pode causar dores no corpo e exaustão, o que também pode contribuir para os sintomas da depressão pós-parto.

Nenhuma mulher está livre, independentemente da idade, raça, etnia ou situação econômica. Contudo, o risco aumenta quando a mulher já teve depressão anteriormente. Outros fatores de risco incluem:

  • Um acontecimento estressante na vida durante a gravidez ou logo após o parto, como perda de emprego, morte de um ente querido, violência doméstica ou doença pessoal.

  • Complicações médicas durante o parto, incluindo parto prematuro ou parto com problemas médicos.

  • Sentimentos confusos sobre a gravidez, seja ela planejada ou não.

  • Falta de forte apoio emocional de seu cônjuge, parceiro(a), família ou amigos.

  • Problemas de abuso de álcool ou outras drogas.

  • Carências nutricionais (B12, cálcio, ferro, selênio, zinco, ômega-3, vitamina D)

O tratamento da depressão pós-parto é crítico

Se você ou alguém que você conhece apresenta sinais de depressão pós-parto (TID), procure ajuda imediatamente. Observe sintomas que duram mais de uma semana, incluindo:

  • Mudanças persistentes de humor

  • Tristeza e/ou choro

  • Ansiedade, irritabilidade ou raiva

  • Dificuldade de concentração

  • Problemas para dormir

  • Mudança severa no apetite

  • Fadiga extrema

  • Baixa autoestima

  • Afastamento dos entes queridos, incluindo o bebê,

  • Sentimentos de culpa ou vergonha

  • Dores de cabeça ou dores de estômago

É importante perceber que esses distúrbios não são auto-induzidos. Uma mulher não consegue “se recompor” mais do que conseguiria se estivesse com gripe, diabetes ou qualquer outra doença física. Precisará de ajuda de médico, psicóloga, família, nutricionista.

Aprenda mais sobre o cérebro em https://t21.video

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

O antioxidante NAC na doença de Parkinson

A doença de Parkinson (DP) está associada ao estresse oxidativo e à diminuição da produção do antioxidante glutationa (GSH), sugerindo que as terapias que aumentam o GSH podem ter um efeito modificador benéfico na doença.

A administração de uma dose elevada de N-acetilcisteína (NAC), um conhecido antioxidante e precursor de GSH, aumenta o GSH sanguíneo e cerebral, tanto em indivíduos com DP, quanto naqueles com doença de Gaucher e em controles saudáveis. Aumentar antioxidantes eleva a concentração destas substâncias no sangue, mas nem sempre reduzem as medidas de peroxidação lipídica (Coles et al., 2017).

O intestino também precisa ser muito bem cuidado na doença de Parkinson. Falei sobre o tema em artigo anterior.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/