A doença de Parkinson (DP) está associada ao estresse oxidativo e à diminuição da glutationa (GSH) no cérebro. Assim, terapias que aumentam o GSH podem ter um efeito modificador da doença.
Em um estudo, a administração intravenosa de uma dose elevada de N-acetilcisteína (NAC), um conhecido antioxidante e precursor de GSH, aumenta o GSH sanguíneo e cerebral em indivíduos com DP e com doença de Gaucher e em controles saudáveis.
Contudo, não houve aumentos significativos no GSH cerebral, o que pode estar relacionado à baixa biodisponibilidade oral do NAC e às pequenas respostas sanguíneas fracionadas de GSH/GSSG. Estudos adicionais são necessários para caracterizar melhor os efeitos colaterais e explorar os efeitos diferenciais do NAC nas medidas de defesa antioxidante e dano oxidativo ou se a suplementação de glutationa lipossomal seria uma melhor estratégia.
Outras estratégias nutricionais no Parkinson são discutidas aqui.