Melhore a saúde de seus ossos e, ao mesmo tempo, sua imunidade

As estatísticas são alarmantes: 33% das mulheres brasileiras apresentam sintomas da osteoporose na coluna lombar ou no fêmur após a menopausa. Acontecem no país 121.000 fraturas de quadril por ano (entre homens e mulheres), com projeções para que esse número suba para 140.000 no ano de 2020 e 160.000 em 2050!

A osteoporose geralmente não apresenta sintomas, mas as fraturas por ela causadas podem mudar sua vida. De fato, 60% das pessoas que quebram o quadril nunca recuperam totalmente seu nível anterior de funcionamento e mobilidade, muitas vezes fazendo com que elas percam sua independência física.

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Embora a perda de massa óssea seja inevitável durante a vida - a osteoporose não é! Não espere por um osso quebrado para prevenir e combater o problema. Consuma quantidades suficientes de cálcio, magnésio e vitamina D (Capozzi, Scambia, & Lello, 2020). Faça os ajustes necessários com a ajuda de seu nutricionista. Capriche no consumo de frutas, vegetais e grãos pois estes são importantes fontes destes nutrientes. Anualmente dose sua vitamina D plasmática e suplemente caso os níveis estejam baixos. 

Pare de fumar e limite a ingestão de álcool, visto que estes diminuem a massa óssea. Inclua em sua rotina exercícios com pesos. Além disso, caminhe, dance, faça yoga. A prática de yoga (por apenas 12 minutos) é suficiente para aumentar a massa óssea no fêmur, quadril e espinha (Lu et al., 2016).

Em relação ao COVID-19, pesquisa mostrou que a combinação vitamina D+K2 melhora a imunidade e reduz a morbimortalidade (Goddek, 2020). Indica-se também outros suplementos que reduzem inflamação com o ácido lipóico, ômega-3, EGCG (do chá verde).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Gestão da COVID-19 com yoga e ayurveda | Protocolo do ministério de Ayush

O Ministério do Ayurveda, Yoga e Naturopatia, Unani, Siddha e Homeopatia, da Índia, mais conhecido pela sigla AYUSH, divulgou as diretrizes para prevenção e gestão dos sintomas do coronavírus. Conheça as condutas, fitoterápicos e práticas indicadas para a melhoria da imunidade:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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GABA: neurotransmissor com efeito calmante | Você produz em quantidades adequadas?

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O ácido gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor inibitório que tem um efeito calmante e relaxante no cérebro. Sem ele ficamos sempre acelerados demais. O GABA é sintetizado a partir do aminoácido glutamato com a ajuda da enzima glutamato descarboxilase (GAD) e piridoxal fosfato (a forma ativa da vitamina B6) como o cofator principal.

Pessoas com níveis baixos de GABA apresentam sintomas como dificuldade de relaxar ou dormir, sensibilidade aumentada a barulhos e luzes, ansiedade ou transtorno do pânico, palpitações cardíacas, mãos e pés frios, cansaço. A redução de GABA também está associada a doenças como fibromialgia e síndrome do intestino irritável. Estes sintomas podem piorar quando a pessoa pula uma refeição ou tenta fazer jejum intermitente ou prolongado.

Estresse crônico está associado ao aumento de hormônios como cortisol, norepinefrina e epinefrina, com efeito contrário ao do GABA. O excesso desses hormônios ou de glutamato gera maior excitação celular e maior produção de radicais livres, que podem danificar células cerebrais e contribuir para uma redução ainda maior do GABA. A falta de sono, a disbiose intestinal, a hiperglicemia e carências nutricionais (zinco, vitamina B6, magnésio, taurina e glutamina) também contribuem para a redução do GABA.

As melhores estratégias para aumentar GABA são dieta antiinflamatória, suplementação adequada, estratégias de combate ao estresse, como yoga e meditação, tratamento da disbiose intestinal e atividade física regular. Aprenda mais sobre o cérebro e os nutrientes no curso online PSICONUTRIÇÃO.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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