Papel da alimentação na prevenção e tratamento do câncer

Na luta contra o câncer, uma alimentação saudável é fundamental. De acordo com os mais renomados pesquisadores da área, a adoção de hábito alimentares saudaveis, aliados com outros fatores (manutenção de um peso saudável, prática moderada de atividade física, abstenção do fumo e consumo limitado de álcool) podem reduzir significativamente as mortes por câncer.
A adoção de uma dieta saudável é uma das melhores formas de prevenir o câncer e outras doenças crônicas. Não existe uma alimento ou nutriente perfeito porém a combinação correta de alimentos nos mantém mais jovens, bonitos e longe de várias doenças.
Os alimentos mais importantes neste caso são as frutas, hortaliças, vegetais integrais e as leguminosas (como o feijão e a soja). Isto porque estes alimentos fornecem fibras e compostos antioxidantes, além disto são pobres em gorduras.

Alimentos do bem:

-- Abacate
-- Alho e cebola
-- Cenouras
-- Brócolis, couve-flor, repolho
-- Linhaça
-- Soja

Alimentos para evitar:

-- Ricos em sódio, como salgadinhos, macarrão instantâneo, enlatados e embutidos
-- Gorduras hidrogenadas (observar o rótulo das margarinas. Escolha as que têm a inscrição "livre de Trans") e produtos com as mesmas como biscoitos recheados e produtos de confeitaria
-- Carboidratos refinados. Troque o pão e o arroz brancos pelos integrais
-- Refrigerantes

Dietoterapia

Uma dieta saudável é essencial no combate e no tratamento do câncer. Os tratamentos convencionais para o câncer são acompanhados de uma série de efeitos colaterais, como a alteração do paladar e do apetite, além da diminuição da tolerância a certos alimentos. A dietoterapia contribui para a manutenção de um peso saudável, para a melhoria da resposta à terapia convencional e para ajudar na recuperação.

Por que procurar um nutricionista?

-- O nutricionista fará uma avaliação completa do estado nutricional
-- Aconselhará sobre a dieta apropriada e as terapias nutricionais disponíveis
-- Calculará uma dieta individualizada que ajude a prevenir ou a tratar a doença
-- Oferecerá sugestões para a melhoria da alimentação do cliente e de sua família

-- Acompanhará o cliente até que o mesmo atinja seus objetivos

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Do site da BBC Brasil: Café atrasa deterioração mental em idosas

A cafeína pode ajudar mulheres idosas a adiarem a deterioração mental, sugere uma pesquisa francesa recém-publicada.

Pesquisadores compararam mulheres com 65 anos de idade ou mais que bebem mais de três xícaras de café por dia a outras que bebem uma xícara ou menos.

As mulheres que beberam mais café apresentaram menor deterioração da memória em testes num período de quatro anos.

O estudo, publicado na revista Neurology, levanta a possibilidade de que a cafeína pode até proteger contra o desenvolvimento de demência.

Os resultados se mantiveram mesmo se levados em conta fatores como o nível de instrução, pressão alta e doenças.

Estimulante

A cafeína, alcalóide presente no café, é tida como um estimulante, mas este estudo parece sugerir que seus efeitos podem ser mais profundos.

Mas a coordenadora da pesquisa, Karen Ritchie, do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França, advertiu contra conclusões prematuras.

"Embora nós tenhamos alguma idéia de como isto funciona biologicamente, nós precisamos entender melhor como a cafeína afeta o cérebro antes que possamos começar a promover a ingestão de cafeína como forma de reduzir o declínio mental", afirmou.

"Mas os resultados são interessantes - o uso de cafeína já é generalizado e tem menos efeitos colaterais do que outros tratamentos para o declínio mental e exige uma quantidade relativamente pequena para um efeito benéfico."

O estudo, que envolveu 7 mil mulheres, não revelou que consumidores de cafeína tivessem uma incidência menor de demência.

Homens

"Nós realmente precisamos de um estudo mais longo para verificar se a cafeína impede a demência. Pode ser que a cafeína pode tornar mais lento o processo de demência ao invés de impedí-lo", disse Richie.

Segundo a pesquisadora, não está claro por que o efeito de proteção não parece se aplicar a homens.

"As mulheres podem ser mais sensíveis aos efeitos da cafeína. Seu organismo pode reagir de maneira diferente ao estimulante, ou ele pode metabolizar a cafeína de forma diferente."

Este artigo foi publicado no site da BBC Brasil:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070807_cafeinamemoria.shtml

Ouça ao podcast NutriYoga sobre os prós e contras do consumo do café clicando aqui

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Da BBC Brasil: Obesidade durante a gestação = bebê com problemas congênitos

Mulheres que estão obesas quando engravidam têm mais chances de ter bebês com problemas congênitos, indica um estudo feito nos Estados Unidos.

A falta de membros e corações malformados são alguns dos problemas que podem ser causados pelo excesso de peso da mãe, segundo os pesquisadores da University of Texas, em Houston.

Estudos anteriores feitos em menor escala já haviam sugerido uma conexão, mas o trabalho americano é considerado o maior e mais abrangente já feito sobre o assunto.

Os pesquisadores entrevistaram mais de 15 mil mães ao longo de um período de cinco anos - 10 mil que haviam tido bebês com problemas e outras cinco mil, que deram à luz crianças saudáveis.

Elas tiveram de informar aos cientistas o peso e a altura que tinham quando ficaram grávidas.

Com base nessas informações, a equipe da University of Texas concluiu que sete tipos de problemas eram mais comuns em bebês de mulheres obesas.

São condições como espinha bífida (falha na formação das vértebras na coluna do feto), anormalidades genitais e de intestino, além de atrofia ou falta de dedos dos pés e das mãos, braços e pernas.

Risco

Os pesquisadores ressaltam, porém, que embora o estudo reforce a necessidade de se manter um peso saudável, o risco de ter um bebê com problema congênito é baixo mesmo para mulheres obesas.

Kim Waller, que liderou o estudo, diz que os resultados sugerem que o risco de ter bebês com graves problemas congênitos aumenta de 3%, no caso de mulheres de peso saudável, para 4%, entre as obesas.

A equipe de Walker não tem uma explicação conclusiva sobre os resultados, que precisarão ser analisados em outro estudo. Podem ser conseqüência direta da obesidade, mas também podem estar relacionados a outros fatores, como, por exemplo, a dieta de mulheres obesas.

Para o professor Nick Wald, do Insituto de Medicina Preventiva de Wolfson, na Grã-Bretanha, os problemas detectados no estudo podem não estar relacionados ao peso da mãe.

Segundo ele, a incidência de casos de espina bífida tem sido reduzida com melhor nutrição das mães, particularmente com o acréscimo de ácido fólico à sua dieta.

"As mulheres nesse estudo podem não estar tendo uma ingestão nutricional adequada", sugere Wald. "E embora eles tenham tentado excluir o diabetes, pode ter havido muitos casos de diabetes tipo 2 que não foram detectados e se sabe há muito tempo que é um um fator de risco na gravidez."

Esta notícia foi divulgada no site da BBC Brasil:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070807_obesidadebebes_cg.shtml

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/