De acordo com um estudo, o acúmulo de creatina no fluido peritoneal e nas células estromais endometriais ectópicas (CEEs) de pacientes com endometriose contribui para a progressão da doença. A suplementação de creatina reduz as concentrações celulares de ferro, mitigando o estresse oxidativo e a peroxidação lipídica, o que aumenta a viabilidade celular e previne a ferroptose em condições de alto teor de ferro. Essa resistência à ferroptose promove o desenvolvimento da endometriose.
O estudo sugere que a interação da creatina com a proteína príon (PrP) e seu papel na inibição da captação de ferro podem oferecer insights sobre novas estratégias terapêuticas para a endometriose. No entanto, isso implica que a creatina pode não ser benéfica para o tratamento da endometriose, mas sim contribuir para sua progressão.
Referência
S Chen et al. Creatine Promotes Endometriosis by Inducing Ferroptosis Resistance via Suppression of PrP. Advanced science (Weinheim, Baden-Wurttemberg, Germany) (2024).