A nutriepigenômica é a área científica que se concentra no estudo da interação entre nutrientes dos alimentos e o genoma por meio de mecanismos epigenéticos, modulando a superexpressão ou silenciamento de genes específicos e respostas metabólicas (Juárez-Mercado et al., 2024).
O câncer de mama é de longe a doença mais discutida na literatura com o maior número de alvos epigenéticos desregulados. Mas muitas enzimas podem ser reguladas por nutrientes ou compostos bioativos, afetando a prevalência de doenças crônicas. Compostos com grande número de alvos epigenéticos incluem: biotina, berberina, alfa-cetoglutarato, tricostatina, folato, ômega-3 e buteína.
A nutriepigenômica está ajudando a entender melhor como os hábitos alimentares podem ter um impacto duradouro na saúde e na susceptibilidade a doenças, não apenas da pessoa que os consome, mas também de seus descendentes. Esse campo oferece uma nova perspectiva sobre a prevenção e o tratamento de doenças, sugerindo que as intervenções dietéticas podem modificar a expressão dos genes e, consequentemente, melhorar a saúde a longo prazo.