O aleitamento materno é um processo único e uma das mais importantes estratégias promotoras de saúde para a criança, nutriz, família, sociedade e meio ambiente em curto e longo prazo. O leite materno é um fluido biológico complexo, espécie-específico, adaptado do ponto de vista evolutivo para ser um alimento inigualável e que atende às necessidades da criança nos primeiros anos de vida.
Além dos nutrientes, o leite materno contém substâncias biologicamente ativas como células do sistema imunológico, anticorpos, bactérias vivas e vesículas extracelulares (exossomos) que atuam, de forma personalizada, no desenvolvimento, amadurecimento e expressão gênica de tecidos, órgãos e sistemas do lactente. O leite materno pode ser considerado um “tecido vivo”, sendo por isso impossível comparar a sua composição com qualquer outro leite ou alimento.
Estudos epidemiológicos associam a amamentação a benefícios em curto e longo prazo, para o lactente e nutriz:
Benefícios de curto prazo para o bebê:
Menor risco de internação por doenças
Redução do risco de otite média aguda
Redução da mortalidade infantil
Redução das diarreias
Menor incidência de doenças respiratórias
Melhor oclusão dentária
Benefícios de longo prazo
Redução da asma e sibilância
Menor risco de sobrepeso e obesidade
Menor incidência de diabetes tipo 2
Redução do risco de hipertensão
Melhor desenvolvimento neuropsicomotor e cognitivo
Benefícios para a mãe que amamenta
Redução do risco de câncer de mama e ovário
Menor risco de diabetes tipo 2
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