O maior estudo até o momento, realizado na Suécia, descobriu que as pessoas com TEA tinham três vezes mais probabilidade de ter anticorpos positivos para glúten, mesmo na ausência de doença celíaca. Ou seja, possuem mais sensibilidade não celíaca ao glúten.
Outro estudo, liderado por pesquisador da Universidade de Columbia, concluiu que o sistema imunitário de algumas crianças autistas parece reagir ao glúten, mas não da mesma forma que o sistema imunitário das pessoas com doença celíaca reage ao glúten.
Outro estudo publicado no Journal of Autism and Developmental Disorders descobriu que crianças com autismo tinham níveis mais elevados de anticorpos contra caseína (proteína encontradas em laticínios) em comparação com crianças sem autismo. No entanto, é essencial interpretar estes resultados com cautela, uma vez que os mecanismos específicos subjacentes à relação entre os laticínios e os sintomas do autismo ainda não são totalmente compreendidos.
Referências
Psiquiatria JAMA. 2013;70(11):1224-30. doi: 10.1001/jamapsiquiatria.2013.2048
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J Allergy Clin Immunol Pract. 2019; 7(7): 2481–2483.e1.
doi: 10.1016/j.jaip.2019.04.013Journal of Autism and Developmental Disorders 2:374-401. DOI:10.1007/s40489-015-0059-4