Com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, juntamente com sua capacidade de reduzir a produção de espécies reativas de oxigênio e modular a resposta imunológica, estudos sugerem que a creatina pode trazer benefícios para pacientes com câncer, incluindo a redução do crescimento tumoral e o aprimoramento da resposta imunológica antitumoral.
Além disso, a creatina pode desempenhar um papel na redução da inflamação intestinal, fornecendo energia às células do intestino. Isso pode fortalecer a barreira intestinal e reduzir a inflamação associada.
No entanto, há também evidências que sugerem que, em modelos animais, a creatina pode favorecer a progressão tumoral. Diante dessas informações contraditórias, surge o dilema: devemos ou não recomendar o uso de creatina em pacientes oncológicos?
A decisão de utilizar a creatina como suplemento requer uma abordagem clínica individualizada para cada paciente. É importante identificar quais pacientes se beneficiariam da suplementação.
Podemos considerar a suplementação em pacientes com síndrome de anorexia-caquexia, aqueles em quimioterapia que enfrentam episódios frequentes de diarreia ou mucosite, e pacientes desnutridos.
É fundamental associar a suplementação com a prática de exercícios físicos. No entanto, devemos ter cautela e, em alguns casos, evitar a suplementação em pacientes com sobrepeso, obesidade, sedentarismo e graves problemas renais.
A decisão de utilizar creatina em pacientes oncológicos deve ser cuidadosamente avaliada, levando em consideração as necessidades individuais e os potenciais riscos e benefícios.
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