Ômega 7 no tratamento da síndrome metabólica

A síndrome metabólica é uma condição caracterizada por resistência insulínica, associada a aumento da circunferência abdominal, dislipidemia, hipertensão. Pode apresentar também outras questões de saúde como problemas renais.

Fatores de risco para a síndrome metabólica

  • Idade maior que 40 anos

  • Inflamação

  • Menopausa

  • Tabagismo

  • Sobrepeso ou obesidade

  • Sedentarismo

  • História familiar de diabetes

  • Infecções

  • Privação de sono ou alterações do ciclo circadiano

  • Maus hábitos alimentares

Consequências da síndrome metabólica

A síndrome metabólica aumenta o risco de diabetes, derrame cerebral, ataque cardíaco, ovários policísticos, desordens neurológicas, esteatose hepática e certos tipos de câncer (Mendrick et al., 2017).

Tratamento da síndrome metabólica

Melhorias no estilo de vida são fundamentais para o tratamento da condição, melhoria da qualidade de vida e redução do risco de morte. Perda de peso, dieta antiinflamatória, atividade física, cessação do tabagismo, redução do consumo de álcool e do estresse, melhoria da rotina de sono e uso de medicamentos (quando necessários), fazem parte do tratamento

Ômega-7 e síndrome metabólica

Berries, frutas de baixo índice glicêmico, empacotadas de benefícios.

Berries, frutas de baixo índice glicêmico, empacotadas de benefícios.

As bagas (do inglês, berries), são frutas pequenas, carnudas e frequentemente comesíveist. Normalmente, são suculentas, arredondadas, de cores vivas. Podem ser doces ou azedas ou azedas e não possuem caroço, embora sementes possam estar presentes. Na figura mostro exemplos de bagas de baixo índice glicêmico, ricas em vitamina C e muitos fitoquímicos antioxidantes.

Uma baga ainda pouco conhecidas é a seaberry, uma fruta típica do Tibet, com alta concentração de ômega-7 (ácido palmitoleico).

É muito utilizada na medicina tradicional chinesa para controle da inflamação. Estudos mostram também as potencialidades da fruta no tratamento da síndrome metabólica.

Em um estudo, 60 adultos ingeriram 220 mg de ômega-7 por 30 dias. A proteína C reativa (um marcador inflamatório) caiu pela metade (Bernstein, Roizen, & Martinez, 2014).

O ômega-7 também mostra-se eficaz na redução da hiperinsulinemia, hiperglicemia, hipertrigliceridemia e no tratamento da esteatose hepática (Shi et al., 2017). Em mulheres com síndrome metabólica, o extrato de seaberry (cerca de 100g de fruta) ajudou a reduzir a circunferência da cintura, o TNF-alfa e a hemoglobina clicada (Lehtonen et al., 2011).

No Brasil o Seaberry ômega 7 pode ser prescrito por nutricionista e manipulado em farmácias especializadas. No exterior é mais fácil adquirir o produto já pronto.

SUPLEMENTOS USADOS NA EUROPA PARA TRATAMENTO DA DISLIPIDEMIA

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/