Em estudo publicado recentemente os pesquisadores avaliaram índices simples e compararam com a severidade dos pacientes (Erdogan et al., 2021). Foram eles:
Razão neutrófilo/linfócito (NLR)
Razão linfócito/monócito (LMR)
Razão plaqueta/linfócito (PLR)
Razão linfócito/proteína C reativa (LCR)
O índice mais útil pareceu ser o NLR, seguido pelo PLR, que se elevam quanto maior é a gravidade do paciente. Razões neutrófilos/linfócitos maior que 3 estão mais associadas com evolução mais negativa do paciente (Neutrofilos mais que 3x o valor dos linfócitos no sangue).
As medidas de proteção devem continuar (uso de máscara, distanciamento social), assim como as medidas de qualidade de vida (dormir bem, descansar, fazer atividade física em ambiente aberto ou em casa, alimentar-se de forma saudável, praticar atividades de controle do estresse e redução da ansiedade).
No vídeo acima falei de duas variações genéticas que influenciam a susceptibilidade ao COVID-19. Existem também variáveis que podem contribuir para o plano de tratamento visando a recuperação dos infectados. Levando em conta o perfil inflamatório da doença e o papel dos nutrientes na imunidade, podemos avaliar:
Polimorfismos 🧬que indicam necessidade aumentada das vitaminas B e D, como os genes VDR e MTHFR;
Necessidade de antioxidantes, por meio dos genes SOD2, CAT, GPX1;
Tendência a resposta inflamatória aumentada, a partir dos genes IL6 e TNF;
Atividade das enzimas envolvidas na destoxificação, pelos genes EPHX1, CYP1A2 (fase 1), GSTM1 e GSTT1 (fase 2).