A carência de nutrientes essenciais impacta diretamente o funcionamento do cérebro. Pessoas que consomem muito álcool frequentemente desenvolver deficiência de vitamina B1 e sintomas como insônia, nervosismo, irritação, fadiga, depressão, perda do tato e da memória e problemas de concentração.
Níveis subótimos de nutrientes como vitamina D, ácido fólico, colina, ômega-3, magnésio, aminoácidos e até antioxidantes impactan negativamente o funcionamento cerebral. Aprenda mais sobre o tema:
A psiconutrição aborda o impacto da alimentação nos transtornos psiquiátricos. Estudos mostram que:
Uma dieta pobre em micro e macronutrientes está relacionada com a exacerbação dos sintomas psiquiátricos.
Uma dieta anti-inflamatória e com alta qualidade nutricional é benéfica para pacientes psiquiátricos.
A deficiência de vitamina D é importante na modulação imunológica, resposta inflamatória, processos antioxidantes, no desenvolvimento neurológico, neurotransmissão e neuroproteção.
A deficiência de vitamina B12 pode causar letargia, deficit de memória, cansaço, depressão, mania e psicose.
O ômega-3 demonstrou efeitos benéficos na neuroinflamação, performance cognitiva, humor e resposta ao estresse.
A microbiota intestinal tem papel importante na regulação do eixo HPA (hipotálamo-Pituitária-Adrenais).
Diversas doenças de origem metabólica / dietética estão relacionadas com a patogênese da psicose. Os mecanismos incluem resistência insulínica, disfunção mitocondrial e distúrbios do metabolismo energético.
A dieta de rotação e inclusão controlada é utilizada como protocolo diagnóstico em várias doenças neurológicas e do neurodesenvolvimento.
Na psiconutriçãoiatorres.com/cursos-online/2020/1/19/psiconutricao observamos biomarcadores relacionados com a inflamação, distúrbios imunológicos, aumento do estresse oxidativo, disfunção mitocondrial, funcionamento gastrointestinal. Estudos incentivam a integração da nutrição no manejo de transtornos psiquiátricos (Offor et al., 2021).