O Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) bastante comum. Cerca de 5% das crianças e 3% dos adultos enquadram-se nos critérios de diagnóstico de TDAH. Com as terapias adequadas os sintomas vão sendo amenizados ao longo da vida. As taxas de persistência de TDAH na fase adulta dependem da gravidade na infância, do diagnóstico e tratamento adequados.
O TDAH está associado com problemas escolares, laborais, comportamentais. Lembre que a falta de foco, desatenção, distração também está presente em outras condições, como na anemia por deficiência de ferro. Por isso, um atendimento integral é muito importante para que problemas confundidores sejam descartados.
Pessoas com TDAH são mais propensas do que a população típica a desenvolverem comorbidades como ansiedade crônica, depressão, tiques, transtornos alimentares. O tratamento pode envolver uso de medicação, terapia cognitivo comportamental, atividade física, arteterapia, yoga, meditação e dieta adequada. Medicamentos e suplementos são utilizados para reequilibrar a produção de neurotransmissores.
A correção de carências é muito importante. Por exemplo, crianças com carência de vitamina D apresentam mais comportamentos associados ao TDAH (Elshorbagy, 2018).
A partir desta análise as crianças com TDAH (todas tratadas com metilfenidato /ritalina) foram divididas em 2 grupos: o primeiro recebeu 3.000 UI de vitamina D ao dia e o segundo não recebeu. Ao final, observou-se que a impulsividade, desatenção e comportamento opositor melhoraram mais no grupo que usou a vitamina D (Elshorbagy, 2018). A vitamina D ajuda a aumentar a dopamina e reduz a neuroinflamação, ajuda também a aumentar a síntese de serotonina e falo mais sobre estes aspectos no curso PSICONUTRIÇÂO.
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