A demência é um termo antigo usado para descrever o declínio cognitivo progressivo associado à mais de 100 condições de saúde. Atualmente o DSM-V sugere que troquemos a palavra demência por transtorno neurocognitivo (TNC).
O Azlheimer é o TNC mais comum, tendo como fatores de risco o envelhecimento, a história familiar, a genética (APOE-4, APP, PS-1, PS-2), lesões cranianas, problemas vasculares, trissomia do cromossomo 21.
No Alzheimer as células nervosas vão sendo gradualmente destruídas, afetando a memória, a habilidade de aprender, tomar decisões, comunicar ou fazer tarefas simples como colocar roupas ou comer. Apesar do Alzheimer não ser inevitável na Síndrome de Down todas as pessoas com a trissomia do cromossomo 21 estão sob maior risco. Assim, a prevenção é extremamente importante.
Agora, confusão mental, prejuízo da memória, declínio de habilidade ou mudanças de personalidade também ocorrem devido à mudanças fisiológicas ou patológicas que vão acontecendo durante a vida. Por isso, o acompanhamento médico e nutricional regular é fundamental. Os sintomas acima podem ocorrer devido a perdas na capacidade de visão ou audição, problemas na tireóide, ansiedade, estresse, depressão, menopausa, interações entre medicamentos, efeitos colaterais de suplementos e medicamentos, intolerâncias ou alergias alimentares, infecções, apnea do sono e deficiência de vitamina B12.
Caso estas situações sejam descartadas um diagnóstico diferencial para o Alzheimer será solicitado. A partir das queixas do paciente ou dos familiares, serão feitos exames físicos, clínicos, bioquímicos e testes neuropsicológicos como o CAMDEX-DS ou DSQIID. Caso o diagnóstico seja fechado serão recomendados tratamentos que objetivam reduzir a velocidade de deterioração do cérebro. Medicamentos, intervenções não-farmacológicas (fisioterapia, atividade física, terapia ocupacional, nutrição, neuropsicologia etc) para maximizar o funcionamento cognitivo e o bem-estar, assim como a adaptação da pessoa e da família à doença são estratégias comuns.