Cada pessoa envelhece em um ritmo e o mesmo vale para o cérebro. Duas pessoas com a mesma idade podem ter aparências bem distintas, uma parecendo mais jovem e outra mais velha. O mesmo ocorre com o tecido nervoso. Uma parte da explicação está na genética. Pesquisadores descobriram uma variante genética chamada TMEM106B que acelera o envelhecimento do cérebro, principalmente a partir dos 65 anos. Até lá todo mundo está mais ou menos no mesmo barco (Martin, Bergman & Barzilai, 2007).
Além da genética o ambiente influencia a velocidade de envelhecimento do cérebro. Pessoas que consomem mais vegetais, que exercitam-se regularmente, dormem bem, nutrem as amizades e continuam aprendendo ao longo da vida possuem melhor saúde cognitiva. Outro ponto é o controle do estresse.
Às vezes parece que é impossível fugir do estresse. As contas continuam chegando, as responsabilidades no trabalho e na família são gigantes, o dia tem menos horas do que precisamos para resolver tudo. Altos níveis de estresse colocam a saúde do corpo e da mente em risco. A administração do estresse, por outro lado, torna tudo mais fácil, nossa vida mais produtiva e feliz.
Para controlar os níveis de estresse existem alguns passos importante: (1) identifique as principais fontes de ansiedade e estresse (divórcio, problemas financeiros, criação dos filhos, trabalho, pensamentos disfuncionais, trânsito, redes sociais, doença etc); (2) identifique as rotinas ou situações que podem ser modificadas; (3) aprenda a dizer não, a impor limites; (4) assuma o controle sobre as situações estressantes que te estressam desnecessariamente (como programas de TV violentos); (5) Analise sua lista de afazeres e responsabilidades e priorize; (6) expresse seus sentimentos positivamente ao invés de engolir tudo o que te desagrada; (7) pratique a gratidão; (8) conecte-se com amigos que lhe façam bem; (9) ouça música; (10) faça yoga ou medite.
Estudos mostram que a prática regular de yoga e meditação associa-se a modificações metabólicas no cérebro, reduzem o estresse e os sintomas associados à depressão (Pascoe & Bauer, 2015). A prática também melhora as competências sociais e emocionais e o bem estar (Harris et al., 2016). Vale a pena experimentar! Para os que gostam demais as inscrições para o curso de formação de instrutores de yoga estão abertas: