De acordo com o Dr. Alyson Mitchell, do UC Davis Department of Food Science and Technology, compostos bioativos encontrados naturalmente em plantas, tais quais flavonóis, vitaminas e pigmentos são muito importantes para nossa saúde e para o combate à doenças como câncer, doenças degenerativas e cardiovasculares. Mas será que existem diferenças nas quantidades destes nutrientes entre um cultivar orgânico e outro não orgânico? O que diz o pesquisador:
Estudos com maçãs demonstram que culturas orgânicas melhoram a qualidade do solo e também a qualidade nutricional e sabor dos frutos.
Tomate orgânicos contém mais flavonóides, licopeno e vitamina C.
Pesquisas tem demonstrado que o uso contínuo de fertilizantes impacta negativamente a densidade de alguns nutrientes nos alimentos, algo conhecido como efeito diluidor. Especificamente no caso de tomates, o uso de compostos orgânicos mantém as concentrações de compostos fenólicos constante, ao passo que as concentrações de compostos benéficos declinam com o crescimento das frutas quando se utilizam fertilizantes e outros métodos convencionais.
Estudos com 27 cultivares de espinafre orgânico mostrou que os mesmos continham mais flavonóides e vitamina C.
Vários outros estudos apontam resultados similares, o que mostra a importância de se incentivar o cultivo orgânico, de se melhorar os sistemas produtivos e de se maximizar a qualidade do solo e os benefícios nutricionais destes produtos.