Estou de férias com a família em Aracajú. Apesar de minha mãe ter nascido aqui em Sergipe eu não lembrava mais de nada, pois vim pela última vez ainda muito pequena. Viajar pelo Brasil é um barato, sempre uma surpresa. Ontem visitamos o canyon do Xingó. Que lugar lindo! Surpreendente para os adultos e para as crianças também.
Antes de sair nos abastecemos com a famosa tapioca sergipana, um alimento calórico (ótimo para quem fez ou vai fazer atividades físicas), e que tem a vantagem de ser livre de glúten. Uma unidade de 80 gramas (preparada em uma frigideira pequena), com 50 gramas de queijo fornece, em média, 400 kcal.
SE EU TIRAR GLÚTEN VOU FICAR ALÉRGICO?
Recebo essa pergunta toda hora. Gente, as causas da doença celíaca são genética, imunológica e ativada pela ingestão do glúten (não pela retirada dele). Em pessoas que herdam dos pais a predisposição à autoimunidade mediada pelo glúten (alterações de genes HLA), o sistema de defesa lesa o intestino delgado e desencadeia a má absorção de vários nutrientes. E só tem um tratamento: a retirada do glúten. Ou seja, doença celíaca não é intolerância nem alergia. É uma doença autoimune. Existem outras doenças relacionadas como alergia ao trigo e outras questões por mecanismos desconhecidos.
Quando você para de comer sorvete por 1 ano, quando volta está alérgico? Não.
Quando você para de comer frango por 1 ano, quando volta está alérgico? Não.
Quando você para de comer arroz por 1 ano, quando volta está alérgico? Não.
Agora, se você parou de comer um alimento e quando voltou a comer passou mal, aí tem. Pesquise e entenda seu corpo. Ele te dá mensagens e, às vezes, grita por socorro por meio de dores de cabeça, problemas na pele, dificuldades digestivas, acúmulo de gordura, alterações cognitivas...