Fibrose Cística e o estado nutricional infantil

A fibrose cística, ou mucoviscidose, é a doença genética letal mais comum em indivíduos brancos, sendo transmitida por ambos os genitores. Nesta doença, o funcionamento das glândulas exócrinas está comprometido e as substâncias por elas produzidas (muco, suor e enzimas pancreáticas) tornam-se mais espessas e de difícil eliminação. Com isso a função pulmonar e pancreática ficam comprometidas causando um efeito adverso sobre a ingestão alimentar, uma vez que muitas crianças tornam-se inapetentes e devido à absorção limitada de gorduras. O tratamento inclui a reposição de enzimas pancreáticas afim de evitar a diarréia crônica, fezes volumosas e fétidas e esteatorréia (perda de gordura nas fezes). Esta má absorção de gordura pode levar a perdas de vitaminas A, D, E e K. Os baixos níveis de vitamina A, relacionam-se a pior estado clínico e maior prejuízo da função pulmonar.

A hipovitaminose D aumenta a prevalência de osteoporose e fraturas ósseas. A deficiência de vitamina E aumenta a inflamação crônica pulmonar e a deficiência de vitamina K relaciona-se também para mais casos de osteoporose em decorrência do papel da vitamina K na formação da osteocalcina. Indivíduos fibrocísticos tem risco aumentado de deficiência de cloro e sódio, visto que as perdas estão aumentadas no suor principalmente durante dias quentes. A deficiência de ferro também é comum, sendo causada pela diminuição da ingestão alimentar, má absorção e infecção crônica.

A avaliação da condição nutricional deve ser feita no momento da doença já que quanto mais precoce melhor as chances de intervenção adequada. O intervalo de avaliação do paciente não deve ser maior que 3 meses. A dieta deve ser variada, hipercalórica, hiperlipídica e normoprotéica, com a reposição das enzimas pancreáticas.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Taurina

Este aminoácido, abundante no cérebro. Sua importância é grande pois protege neurônios contra a degradação pelos radicais livres, mantém a integridade das membranas do sistema nervoso e protege o tecido contra a degeneração induzida pela L-glutamina. Por isto, tem um importante papel na memória. Estudos vem demonstrando que a suplementação prolongada pode reduzir o declínio cognitivo comum da idade. Dosagens devem ser definidas individualmente por seu nutricionista.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Dieta mediterrânea beneficia pacientes com apnéia do sono

De acordo com pesquisa publica no European Respiratory Journal atividade física combinada com diet mediterrânea pose reducer os sintomas da apnéia do sono. A síndrome causa frequentes pausas respiratórias durante o sono. O problema aumenta de 20 a 40% em indivíduos obesos, por isto faz parte do tratamento o emagrecimento.

No estudo em questão, conduzido na Universidade da Grécia, 40 pacientes obesos e com apnéia form acompanhados por 6 meses. A metade seguiu uma diet mediterrânea e a outré metade uma dieta hipocalórica. A dieta mediterrânea, característica de algumas regiões da Espanha, sul da França, Itália, Grécia e Malta é composta por quantidades liberais de vegetais (frutas, verduras, legumes e frutas secas), pães, cereais integrais, azeite de oliva e vinho tinto. Ambos os grupos foram encorajados a praticar 30 minutes ou maps de caminhadas ao dia.

O número de distúrbios respiratórios diminuiu mais entre os pacientes que seguiram a dieta mediterrânea. Porém, a severidade da doença não cain. Por isto, outros estudos são necessários. Por outdo lado, os pacientes sue seguiram a diet mediterrâneativeram mais facilidade em seguir a dieta hipocalórica. Também tiveram uma redução maior na circunferência abdominal, o que reduz o disco de doenças crônicas, como o diabetes.

A dieta mediterrânea enfatiza o consumo de plantas, vegetais, refogados com cebola, alho e tomate, frutas, grão de bico, amêndoas, avelãs, azeite, azeitona, peixes e frutas do mar, além das ervas e do vinho junto às refeições. Muitos estudos mostram os benefícios deste padrão alimentar e podemos dar uma abrasileirada trocando o grão de bico pelos feijões, as amêndoas e avelãs por castanha de caju e castanha do Pará ou baru. O azeite pode ser trocado pelo abacate. Peixes mais baratos como sardinhas podem ser utilizados. Comer é bom, essencial e também um fenômeno cultural e social. Desfrute da mesa saudável com seus parentes e amigos, sem TV, com tranquilidade. Bom pro corpo e pra mente!

Referência: C. Papandreou, S. E. Schiza, I. Bouloukaki, C. M. Hatzis, A. G. Kafatos, N. M. Siafakas, N. E. Tzanakis. Effect of mediterranean diet vs prudent diet combined with physical activity on OSAS: a randomised trialEuropean Respiratory Journal, 2011.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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