Como combater o declínio cognitivo conforme vamos envelhecendo

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O envelhecimento humano está frequentemente associado à perda de habilidades cognitivas, incluindo funções executivas, memória episódica e velocidade perceptiva. São muitas as causas para tanto, incluindo: (1) desquilíbrios metabólicos (por exemplo, intolerância à glicose ou diabetes), (2) efeitos colaterais de medicamentos (como tranquilizantes), (3) alterações hormonais (por exemplo, redução na produção de hormônios sexuais e tireoidianos), (4) carências nutricionais (ferro, B12, folato, magnésio, selênio etc), (5) presença de doenças psiquiátricas, (6) abuso de álcool, (7) problemas vasculares causados por aumento do colesterol (podem gerar, por exemplo, micro derrames cerebrais), (8) doença de Alzheimer, (9) infecções virais, (10) redução da produção ou transporte de neurotransmissores como acetilcolina, dopamina ou serotonina; (11) inatividade física; (12) estresse; (13) baixo estímulo cognitivo (por exemplo, falta de leitura, baixa escolaridade).

Aqui estão algumas maneiras de manter seu cérebro ativo conforme envelhece:

  • Continue aprendendo. Leia algo todos os dias, faça exercícios de memória, treine um instrumento musical ou aprenda uma nova habilidade, como uma língua.

  • Repita o que não quer esquecer. Por exemplo, fale o nome de alguém que acabou de conhecer em voz alta. Revise o conteúdo que está estudando.

  • Evite o ganho excessivo de peso pois este desregula a produção hormonal, aumenta os níveis de colesterol, a pressão arterial e contribui para a resistência à insulina, fatores associados ao declínio cognitivo.

  • Faça uma atividade física. O exercício aumenta a capacidade cardiorespiratória e a melhor oxigenação ajuda a preservar o cérebro (Kan et al., 2017).

  • Consuma frutas e verduras diariamente. São ricas em antioxidantes protetores.

  • Tome chás. São cheios de polifenóis que protegem o cérebro.

  • Mantenha uma atitude positiva perante a vida. Se tiver sintomas depressivos trate-os. Faça terapia, consulte-se com um psiquiatra.

  • Pratique yoga e medite. Estas práticas milenares associam-se a melhorias cognitivas, por exemplo, na memória (Brunner, Abramovitch e Etherton, 2017).

  • Mantenha-se socialmente ativo. A socialização reduz as taxas de depressão e suicídio, melhora a memória, cria oportunidades, preserva a memória.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/