Quanto maior o consumo de industrializados mais difícil emagrecer

Dissertação de mestrado defendida este ano na USP por Elisabeth Maciel mostrou que devemos ficar o mais longe possível dos industrializados. A pesquisadora avaliou rótulos de produtos e demonstrou que todos eles apresentavam densidade calórica elevada e para 99% a quantidade de Kcal/100g foi maior que o dobro do limite proposto na legislação. Além disso, 64% apresentaram teores elevados de gordura saturada. Mais da metade dos produtos continha gordura vegetal, mas declarou 0% de gordura trans na porção; 35% eram alimentos livres de gordura vegetal; 53% apresentaram teores de sódio elevados sendo 17% entre 50% e 100% acima e 20%, mais que o dobro do limite.

Para manter a  boa forma e a saúde dê preferência a alimentos naturais, consuma entre 3 e 5 porções de frutas ao dia, opte por alimentos fontes de gorduras saudáveis como azeite, abacate e castanhas, evite frituras, diminua o consumo álcool e de açúcar e alimentos açucarados e tenha um consumo regular de peixes.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Combate ao câncer

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Seu nutricionista te recomendou uma dieta variada, colorida, preferencialmente orgânica? O principal motivo é que não existem alimentos que fornecem todos os nutrientes necessários à saúde. Outro motivo para esta dieta variada, principalmente à base de vegetais, é que estes alimentos contém substâncias químicas (fitoquímicos) que, apesar de não serem essenciais, possuem propriedades protetoras, beneficiando o organismo, diminuindo a velocidade do envelhecimento celular e o risco de doenças como o câncer.

Apesar dos mecanismos exatos de atuação destas substâncias serem desconhecidos, sabe-se que a nutrição pode modificar o processo de carcinogênese em qualquer estágio. Como já relatado, os vegetais (frutas, verduras, legumes e cereais integrais) são os alimentos que mais contribuem para a prevenção da doença pois contém vitaminas, fibras e uma variedade de fitoquímicos (ver figura abaixo) responsáveis também pela destoxificação do organismo e reversão de estágios iniciais do processo carcinogênico.

Em nossa vida a balança deve sempre pesar para o lado direito da figura, no qual estão as substâncias protetoras. Alimentos bastante estudados nesta área e fonte de fitoquímicos incluem:

Uva (polifenóis como reverastrol), beterraba (polifenóis como betacianina), semente de Uva (procianidinas), soja (flavonas), vegetais (quercetina), especiarias como açafrão (curcumina), vegetais crucíferos, como couve, repolho, brócolis, rabanete, agrião (glicosinolatos), alho e cebola (aliina e alicina), chá verde (catequinas).

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Manual de tratamento para sobreviventes do câncer

A dieta vegetariana

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Consumo de peixes de água salgada é mais eficiente no combate de derrames do que consumo de suplementos de ômega-3

Revisão sistemática e metanálise publicada no dia 24/09/12, em sua íntegra no site da Associação Médica Britânica, mostrou que o consumo de peixes de água salgada é mais eficiente no combate às doenças cerebrovasculares do que o consumo de suplementos de ômega-3 isoladamente. Os 38 estudos que fizeram parte da metanálise envolveram 800.000 indivíduos com ou sem doença cardiovascular prévia, em 15 países.

As evidências apontam  para o benefício do aumento no consumo de peixes para pelo menos 2 porções por semana. Atum, sardinha e salmão podem ser aliados na sua saúde uma vez que fornecem uma combinação de nutrientes (vitaminas, minerais, ômega-3 e aminoácidos essenciais) que não são encontrados nas cápsulas de suplementos. Este consumo reduz o risco de doenças cerebrovasculares em 6% naqueles que consomem peixe uma vez ou menos por semana e em 12% naqueles que consomem 5 ou mais porções de peixes por semana. Já o consumo de suplementos de ômega-3 não foram associados à redução do risco.

Outro benefício do consumo aumentado de peixes é a automática redução no consumo de outras carnes, mais ricas em gordura saturada e purinas, os quais aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Os suplementos de ômega-3, apesar de menor benefício demonstrado neste estudo pode ser útil para outros pacientes, com condições inflamatórias associadas e também em pacientes diabéticos, como já comprovado em diversos outros estudos.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/