Dieta e autismo

A revista Arquivos de Doenças na Infância publicou uma nova pesquisa que não conseguiu comprovar a teoria de que indivíduos com distúrbios do espectro autista têm uma maior permeabilidade intestinal. O intestino hiperpermeável produziria toxinas que danificariam o sistema nervoso.

A hiperpermeabilidade não é característica de todo indivíduo dentro do espectro autista, por isso novas técnicas de avaliação de disbiose intestinal vem sendo testadas. O novo estudo utilizou técnicas analíticas para comparar crianças autistas com outras crianças sem necessidades especiais. Amostras de urina foram comparadas e os resultados não mostraram nenhuma diferença significativa no conteúdo de peptídios nos diferentes grupos. 

Existem críticas quanto ao teste de urina para a avaliação da disbiose, por isto, outros testes devem ser feitos, inclusive avaliação genética de polimorfismos. Os próprios autores deste estudo acham necessário que outros experimentos sejam conduzidos afim de analisar a necessidade de tratamento da disbiose/hiperpermeabilidade, assim como os efeitos das dietas livres de caseína e glúten na vida do autista.

Consulte um nutricionista pois dietas de exclusão devem vir acompanhadas da suplementação de alguns nutrientes. Por exemplo, a exclusão de laticínios exige a suplementação de vitamina D (Marí-Bauset et al., 2015).

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Fonte: Cass H, Gringras P, March J, et al. Absence of urinary opioid peptides in children with Autism. Arch Dis Child. Published Online First: 12 March 2008.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/